quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Longe de vc, eu enlouqueço mt mais

Agora você me procura. Senta e chora, e lamenta. Chora feito criança, chora como nunca vi antes. Não tem carro. Não tem trabalho. Não tem dinheiro. Tem dividas e mais dividas e com a minha família. Aí, me procura e me quer de volta, por que será né?! Eu consolo, me preocupo, dou apoio. E vc vem, me quer mais e mais. Quer voltar, quer reconciliação. Quer casar. E eu? Que eu faço com tudo isso? Eu ainda te amo e te quero, mas não acredito no seu amor, não acredito na nossa união. Que faço? Vc consegue emprego, diz que vai se "levantar". Vai na minha festa de aniversário, diz que me quer, me manda mensagens, diz que me ama e que sofreu. E eu, de novo pergunto, e eu?? Tão confuso, tão estranho... As vzs acho que sou muito agraciada por ter conseguido superar ao maior medo e obstáculo que me ocorreu. Acho que Deus me deu o dom de perdoar, de esquecer, de não lamentar. E olha que não costumo superar as coisas assitão fácil, sou do tipo que acusa quando erram feio comigo. E vc, aah vc, você consegue fazer com que eu me sinta em casa, deitada na minha cama ou no banho mesmo estando em meio a uma multidão de coisas e fatos.
E agora eu? Eu volto? Eu caso? Eu tento? Dou chances à quem me machucou sem a menor piedade? Eu acredito na mudança, na evolução de um homem? Eu me esqueço de vez pra viver esse amor? Eu vou até o fim com essa história que foi interrompida? Ou continuo sofrendo sua falta? Que faço com a saudade? Não sei. Não sei o que fazer, que caminho seguir, que rumo tomar. Peço à Deus sabedoria para fazer a escolha que mais me fará feliz. E eu só sei que, longe de vc, eu enlouqueço muito mais...

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Foda-se vc e sua opinião sobre minha vida

E então eu resolvi fechar os ouvidos para todas as opiniões alheias! É! Ninguém vive a minha vida pra saber o que eu passei, passo ou sinto. Por mais que a gente tente expressar em palavras os nossos sentimentos, eles nunca serão compreendidos por quem não sente o mesmo. Então, que se exploda sua opinião, eu vou ser feliz que é o que eu, e todas as pessoas querem pra si, mesmo que essa felicidade dure uma semana, um mês, um ano ou uma eternidade. Eu escolho a MINHA felicidade. Foda-se sua opinião sobre a minha vida!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Desabafo

Você tem razão. Sou igual mesmo. Aliás, sou/estou pior, beeem pior do andam dizendo ou comparando por ai... Querer extravasar toda a minha tristeza, todas as minhas frustrações num copo de cachaça, numa pista de dança virou crime. Seguir a anta do meu coração, só me arrastou pra um buraco maior ainda. Ir atrás do amor da minha vida só me mostrou o quão pouco amor eu tenho por mim mesma. Buscar um novo emprego só me provou o que eu já sabia, que não não vou conseguir, que falta capacidade ou sei lá o que. Tentar um novo relacionamento só me mostrou que não dá pra forçar uma coisa que eu não sinto. Tocar o FODA-SE e querer viver pelo menos um dia feliz só me provou que não estou preparada ainda para o dia seguinte. Já tentei de tudo, falta mais o que pra conseguir?? Falta me entregar a uma depressão. Falta me trancar num quarto e não sair de lá por alguns dias. Falta descer um pouco mais no fundo do poço, falta alcançar o chão. E será que é isso mesmo que devo fazer?? Será que Deus se esqueceu de mim ?? Será que pra Ele, contou mais este ano errado do que a vida toda certa?? E essa situação vai se arrastar por mais quanto tempo?? Cansei de ler e ouvir por ai que o tempo cura as coisas, cura o que, quanto tempo mais é necessário pra aprender que eu sou uma idiota, que não devo acreditar em sentimentos de ninguém?? Cansei de ler coisinhas e babaquices sobre o amor, cansei de ler historinhas de príncipes e princesas, cansei de acreditar que dias melhores virão, cansei de acreditar no "tudo passa", cansei de ouvir que devo seguir meu coração, ele é um perdido, e por fim, cansei de acreditar em amor, só queria agora, saber pra onde ir, o que fazer com toda essa bagagem que carrego nas costas. Ok, não me venha dizer que devo largar tudo pra traz pq isso eu já sei, aliás, sei tudo o que manda os livrinhos de auto ajuda, o que qualquer pessoa que não fosse eu devesse fazer estando no meu lugar, mas mesmo sabendo, nada consigo fazer a respeito da minha própria vida. E agora, burra, mas consciente disso. Será que Deus esqueceu de mim? Meu problema é tão pequeno assim que não merece atenção dEle?

Precisava desabafar!

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Que ano!

Que ano, que ano!!!
Espero que Dezembro chegue logo e que passe logo e que carregue junto com ele todas as frustrações deste ano horrível!
Ao mesmo tempo que parece que o ano passou rápido demais, tenho a sensação de ter sentido cada dia, cada minuto, cada instante como eternidades. O ano que mais vivi, ou morri.
Por que será que tenho a sensação de que tudo deu errado pra mim, que tudo está dando errado. Sensação que      estou pagando por algo que não fiz, sensação que isso não vai ter fim, mas só de imaginar o fim de certas coisas me aperta o peito? Vamos 2011, vá logo, leve contigo todas as incertezas, as mágoas, as tristezas, as lágrimas que derramei. Vá, nessa mesma velocidade tem ido desde o dia 23 de janeiro. Vá....

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Superando (de novo)

Quase um ano se passou e só agora, depois de oito meses, posso dizer que tenho dúvidas do meu amor e apesar dessa dúvida, eu já tenho a certeza que não preciso mesmo de vc pra viver, pra ser feliz. Continuo sozinha mas descobri que posso gostar de alguém, que posso me sentir à vontade com alguém, que posso ser amada, dar e receber todo o tipo de carinho que trocávamos. Pois é, tô feliz por ir mais dormir sem pensar em vc, por não acordar com saudade de vc. Talvez ainda reste uma saudade, um respeito pelo que nós vivemos, não mais por vc. Já consigo ficar sozinha em casa, claro que lamento não ter ninguém, mas não lamento mais não ter vc, não fico pensando onde e com quem vc está. Será que foi pela sua grande mancada, pela sua falta de caráter ou foi pelo que senti semana passada com outra pessoa?? Não sei também e isso pouco importa, o importante é ter me livrado disso ou mudado o foco. Não tenho mais esperanças de voltar pra vc e falo isso do fundo do meu coração, ok, amanhã posso mudar de idéia, mas não é esta a intenção. Eu tenho esperanças sim, de viver um amor muito maior, com muito carinho de verdade, com respeito, uma coisa de verdade, quase que tangível. Pois é, eu tô com vontade de viver muita coisa, é a vida quase brilhando novamente pra mim. Tenho fé que Deus me guarda o melhor, e vou esperar, estou esperando.

domingo, 11 de setembro de 2011

O balde cheio

Eu odeio chorar em público pq sei que muita gente se fortalece a partir da nossa fraqueza. Mas ai o meu balde tava enchendo todo dia um pouco mais e eu sempre segurei, sempre esperei até a noite pra chorar, sempre conseguir chegar até o banheiro mais próximo pra desabar sem que ninguém me visse, sem que ninguém soubesse da minha fraqueza, do meu balde quase cheio. Talvez por isso eu sinta tanta falta dele, pq ele foi o único que me via chorar, que eu me jogava, me deixava levar, sem medo, sem vergonha. Era pra ele que eu corria, que deitava no colo, que abraçava e falava um pouco do meu balde, mas agora, quase todo o conteúdo do balde era ele mesmo. Ontem eu não consegui segurar, não deu tempo de chegar no banheiro, não deu para esperar chegar no escuro do meu quarto e eu não tinha ele, meu balde transbordou ali mesmo, na frente de todo mundo e doeu, como doeu e era culpa dele, dele também. E eu fiquei triste, eu queria morrer, eu sofri, eu tô sofrendo de novo, tô triste pq não aceito a decepção mais uma vez de vc, não consigo aceitar que vc não tenha caráter, não consigo aceitar que vc ainda engana, que vc não tem jeito, que vc mente e que eu te amo ainda apesar de. Então eu choro mais, eu chorei e todo mundo viu, todo mundo queria saber da minha dor, mas ninguem queria ou podia me ajudar, só queria saber. E como eu disse, tem gente que se fortalece a partir de nossa fraqueza, e foi assim, vi gente feliz pelo balde ter transbordado, vi gente feliz pq eu não tava bem e, pior, essa gente era quem tava do meu lado.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Colheita

Pq eu fiz aquilo? Pq eu errei dessa forma?? Pq eu mudei tanto. Eu que sempre defendi o respeito, a integridade, o "tudo que vai volta", pq eu fiz com alguém o que eu não quero que façam comigo? Eu sempre controlei tudinho, todos os impulsos, todas as vontades pra ser diferente, pra ser respeitada, eu achava que sendo correta, eu teria mais respeito que os que não são, eu esperava ser mais respeitada por respeitar mais. Mas eu não fui mais respeitada, eu colhi antes de plantar. E pergunto pq?? Pq eu tive que sofrer por algo que eu não merecia? Podia ser por outros motivos, mas não aquele. E agora, minha cabeça tá tão confusa, eu tô tão perdida, tão decepcionada com as pessoas, com o mundo e comigo mesma. Todas as minhas certezas viraram pó. Todas as minhas crenças se tornaram apenas crenças mesmo. E eu aqui fazendo o que achava errado e fazendo mais errado ainda, sem razões ou com razões, escolhi um caminho, um caminho errado. E se eu tiver que colher agora, será mais fácil aceitar ou será mais difícil? Não sei...
Eu sei que no fundo não é legal ser legal. Sei que muitas pessoas não tem consciência pra pesar ao cometerem atos incorretos, elas dormem feito anjos (será?), não sei tb se isso é bom ou ruim, mas agora sei o quanto vale uma consciência tranquila. Não sei também se é certo ou errado, melhor ou pior viver com medo do futuro, com medo da colheita, talvez este medo nos impeça um pouco de ousar, de ser feliz e, afinal de contas, estamos aqui pra que?? Pra viver pensando num futuro, numa morte, numa vida após a morte, numa salvação? Viver sem cometer erros nesse mundo pirado que é o nosso, é impossível, claro que tudo tem limite e esse limite é vc quem impõe. As decepções nos tranformam assim? Pensar demais. Talvez seja esse o motivo de ser tão retraída. É eu temo muito a Deus, eu creio Nele e confio, mas não sei até que ponto Ele me entende, confia e perdoa.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Dá um tempo

-Nossa tia, vc tá estranha.. implicando comigo, chata, quieta e quando fala só briga...
-Ela anda tão estranha, não é mais aquela menina doce, toda quietinha que a gente achava....
-Ai, vc não me dá mais atenção, não responde às minhas msg e quando responde não dá mais a mesma atenção...
-Pq vc não atende o celular?
-Vc tá me evitando, tá fugindo?
- Pq vc não quer sair comigo?
-Pq a gente não vai se ver mais?
-Vamos linda, se entrega...
-Ela mudou tanto, não faz mais nada em casa...
-Pára de achar que todo mundo é igual..
-Vc tá bebendo de mais...
-Manera...
-Vc tá igual à fulana...
-Sempre achei vc parecida com a Sandy, mas agora... (Sandy agora é devassa, cortei o clima - hahha)
-Má, vc tá estranha...
É gente, vcs têm razão, eu tô estranha, eu não tô dando atenção pra quem deveria dar, eu tô me stressando facilmente, eu tô fugindo de relacionamentos embora eu deseje ter um, eu não vou parar de beber, pelo menos não agora. Eu mudei, quis mudar, eu tive que mudar. Eu tô perdida nos meus pensamentos, nas lembranças, na saudade, no meu EU. Dá um tempo, é só por um tempo, logo estarei de volta, feliz, não só por fora, mas por dentro também.

Não era amor...

"...Se não era amor, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda q a gente sabe q vai se estabilizar, só não sabe se vai ser antes ou depois de se chocar com o solo.


Eu bati a 200Km/h e estou voltando a pé pra casa, avariada.

Eu sei, não precisa me dizer outra vez. Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos.

Talvez seja este o ponto. Talvez eu não seja adulta suficiente para brincar tão longe do meu pátio, do meu quarto, das minhas bonecas.

Onde é que eu estava com a cabeça, de acreditar em contos de fadas, de achar que a gente manda no que sente e que bastaria apertar o botão e as luzes apagariam e eu retornaria minha vida satisfatória, sem seqüelas, sem registro de ocorrência?

Eu nunca amei aquele cara. Eu tenho certeza que não.

Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada.

Não era amor, era uma sorte.

Não era amor, era uma travessura.

Não era amor, era sacanagem.

Não era amor, eram dois travessos.

Não era amor, eram dois celulares desligados.

Não era amor, era de tarde.

Não era amor, era inverno.

Não era amor, era sem medo.

Não era amor, era melhor."

_______

Martha Medeiros




terça-feira, 16 de agosto de 2011


Cadê aquela menina que existia ai? O que fizeram com você? Pq vc mudou tanto querida? Você não é (era) assim... Foram as porradas da vida??

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Do Caio...

Ontem chorei. Por tudo que fomos. Por tudo o que não conseguimos ser. Por tudo que se perdeu. Por termos nos perdido. Pelo que queríamos que fosse e não foi. Pela renúncia. Por valores não dados. Por erros cometidos. Acertos não comemorados. Palavras dissipadas.Versos brancos. Chorei pela guerra cotidiana. Pelas tentativas de sobrevivência. Pelos apelos de paz não atendidos. Pelo amor derramado. Pelo amor ofendido e aprisionado. Pelo amor perdido. Pelo respeito empoeirado em cima da estante. Pelo carinho esquecido junto das cartas envelhecidas no guarda- roupa. Pelos sonhos desafinados, estremecidos e adiados. Pela culpa. Toda a culpa. Minha. Sua. Nossa culpa. Por tudo que foi e voou. E não volta mais, pois que hoje é já outro dia. Chorei. Apronto agora os meus pés na estrada. Ponho-me a caminhar sob sol e vento. Vou ali ser feliz e já volto.



Caio F. Abreu

Poutz, cada coisa que leio desse cara é como se ele pudesse transformar cada sentimento meu em palavras. Perfeito


Quase pronta!

Tantas coisas a gente vê de perto e se assusta, se incomoda, se decepciona.
É, o mundo aqui fora é feio, as pessoas na verdade são. Nós somos.
É dificil não julgar os outros, é dificil não apontar diante de fatos isolados. Fiz isso muitas e muitas vezes na minha vida, mas atire a primeira pedra quem nunca tenha feito. É muito fácil olhar a vida do fulano que só faz merda e julga-lo um bosta. Mas a gente não sabe nadinha do que esta pessoa passou, nadinha do que ela sente, nadinha de nada além das aparências. Aliás, penso que muito de nós é apenas aparência. Depois que a gente apanha um pouco da vida a gente cresce, ai a gente começa a ver como realmente são pessoas, o mundo.
Eu tive uma infância difícil, com muitos problemas em casa e cresci cheia das incertezas, das inseguranças. Fui obrigada a tomar decisões muito cedo, mas isso não fez com que eu aprendesse a tomá-las com mais firmeza, nem me ensinou a porção de coisas que tenho aprendido nos últimos meses. É estranho. Vc sorri todos os dias, sai, pula, dança e grita e ninguém sabe das dores que vc carrega no peito. Acham que vc é de ferro. E deve ser bom mesmo que as pessoas pensem assim de você. Imagine se todo mundo te olha com sentimento de dó... Muitas vezes eu olhei às pessoas e julguei, chamei de fria, de insensível, mas não sabia que muitos também me viam assim. E eu tenho motivos para algumas vezes ser assim. Os outros também devem ter. Não que nossas dores justifiquem todos os nossos atos, até pq acho que temos que crescer com elas, não endurecer, embora seja talvez, inevitável não endurecer.
Eu tô feliz por poder ter a chance de reconhecer todos os meus erros, atitudes e por querer ser um pouco melhor. É claro que não serei um pouco melhor da noite pro dia, mas o fato de querer, de ter tido essa oportunidade de ver o mundo, as coisas, as pessoas com outros olhos, já faz eu me sentir uma pessoa melhor. Continuo errando, tanto quanto ou talvez mais, mas sai daquela bolha de coisas corretas demais, tensas demais e doídas demais. Sei que aqui fora, a coisa é bem mais complexa, o mundo decepciona, mas a gente tem que aprender a tirar proveito dessa decepção. Queria ter aprendido tudo sem que fosse necessário ter sofrido tanto, mas se esse foi o preço, eu paguei. Acho que agora estou um pouco mais preparada para a vida, para o amor, para tudo. Me sinto mais pronta para o mundo, mais pronta para a realidade e mais livre pra voar. Quase preparada. E julgue quem quiser julgar. Eu só quero ser feliz

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O que sobrou...

É uma sensação vazia. Não sei se amo, se odeio, se esqueci ou se ainda lembro...Não, eu não choro mais. Quando vejo pessoas queridas, amigos, quando estou na balada, no bar, no shopping ou conversando, eu sorrio, sem o menor esforço. Não é um sorriso forçado e tão pouco um sorriso triste. É um sorriso apenas. E, por este sorriso, as pessoas me vêem feliz, acham que sou/estou feliz, apesar do meu peso ter diminuido muito e eu estar me sentindo estranhamente magra demais.
É, eu não sinto nada, nem feliz, nem triste. Nem quente, nem fria. Me sinto Morna, ou melhor, sem aquecimento nenhum. Quando estou sozinha, tento conversar um pouco com Deus, não consigo me concentrar muito, os pensamentos vem e vão, assim, todos ao mesmo tempo e eu não consigo focar em uma coisa só. Penso na balada, nos novos amigos, nos problemas com meu pai, na falta de atenção com minha sobrinha que me cobra diariamente, na falta do meu amor, no meu novo amor, no meu antigo(?) amor em outros braços, no último domingo que passamos juntos...é uma mistura de tudo ao mesmo tempo que me sufoca e não me deixa dormir. Pois é, eu tenho tido insônia.
Sozinha, minha expressão é triste, me olho no espelho e vejo que os seis meses que sofri se refletem agora na minha aparência, então eu começo a comer desesperadamente pra tentar ganhar os 4 quilos que perdi e que estão fazendo uma puta diferença no  meu corpo. Tenho buscado desesperadamente por felicidade, por gritos de prazer, por esquecimento. Pelo meu rostinho feliz que representava apenas 18 dos 26 anos que já vivi.
Eu não ligo mais pra ele e, quer saber, nem tenho mais aquela vontade de ligar, descontrolada, procurando desculpas, ou ligar de um outro numero qualquer só pra ouvir a voz dele...Não.
Sim, eu ainda xereto o facebook o dele, olho diariamente, espero ver a bolinha verde acender e me chamar, mas hoje me controlo e não chamo, apenas espero.
E ele ainda é meu primeiro e último pensamento do dia.
Bebi, bebi muito este final de semana em uma dessas baladas que tenho ido. Tava alegre, não digo feliz. Dancei, me diverti. Mas exagerei na bebida, coisa que raramente faço em lugares públicos. Muita gente em volta e eu me sentindo sozinha, VAZIA...Foi rídiculo, as pessoas percebiam e a quantidade de homens querendo um beijo triplicou. E eu beijei alguns, sem a mínima vontade, era como se eu tivesse me vingando dele, da vida, era como se quisesse mostrar pra todo mundo o quanto eu mudei, o quanto eu estava feliz sem ele e sei lá mais o que. Mas na verdade, me sufocou ver tanto homem em cima de mim e eu querendo apenas um. Um que nenhuma garota da minha idade, que tivesse a mesma vida que a minha desejaria. Eu quis mostrar pra ele que eu estava me divertindo e sofrendo ao mesmo tempo a falta dele, eu queria que ele se preocupasse comigo, queria provocar algum incômodo nele, algum arrependimento, então, bêbada, liguei e disse apenas: "EU TE ODEIO". Queria saber se ele ainda me atenderia na madrugada, se estaria acompanhado (se estivesse, o celular estaria desligado). Falei isto apenas e desliguei, queria que ele ligasse de volta, que se preocupasse em saber onde eu estava e com quem eu estava, mas nada... e, só no dia seguinte, recebi a ligação dele, frio e grosso pedindo para não mais fazer isto. Concordei e ponto, não senti mais vontade de ligar mesmo, não passei horas e horas pensando, chorando, lamentando, foi como se tivesse sido a primeira vez que ele foi grosso comigo. Sinto que ele está guardado em algum lugar aqui dentro, um lugar que ainda doi um pouco, mas só de vez em quando. Mas acredito que quanto menos nos encontrarmos, melhor será para nós, ou para mim que é o que interessa agora. Estou mais conformada, não menos decepcionada. Quieta no meu canto e feliz no canto dos outros.
Õra triste, ora feliz, minha expressões são automáticas, sorrio para as pessoas e a face pesa quando estou só, na minha íntima dor, só eu e ela. Pro mundo e até pra ele mesmo, sou a pessoa mais feliz, mais determinada, um exemplo de superação, mas pra mim, ainda sou só dor, a dor que sobrou do amor.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Não ando tendo inspirações pra escrever aqui...É tão triste descobrir que o mundo e as pessoas não são nada daquilo que sempre pensei que fosse..

DECEPCIONADA....

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Convicções

E continuo recheadinha de dúvidas. Se antes eu tinha certeza, uma convicção sobre determinados assuntos, fatos da vida, agora já não tenho mais. Fica aquela sensação de opinião ainda não formada. Estou conciliando acontecimentos, experiências, reflexões pra formar minha opinião sobre diversos aspectos da vida. Minhas convicções mudaram e isso me assusta. Tudo o que sempre acreditei, tudo o que sempre defendi, agora não faz mais sentido. Procuro ainda aquela menina de antes em algum lugar perdido aqui e não consigo encontrá-la mais. Sim. Eu gostava dela e queria que restasse um pouco daquela doçura, daquela bondade, daquela pessoa que sentia amor, que se importava com as coisas. O fato é que agora as coisas mudaram e eu me sinto no meio do nada, assim, pós-furacão, perdida, desnorteada, sem direção. Ainda dói, mas já não sangra tanto.
Estou dando passos errados (ou não) pra achar meu caminho, ou quem sabe, pra me achar no caminho.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Estranho

Daí que o tempo passa e quando estamos juntos novamente é como se nada tivesse acontecido, como se nenhum dia houvesse existido sem a presença um do outro.
...E quando nos afastamos é como se um turbilhão de fatos estivessem no meio de nós impedindo nosso amor. É como se o nosso amor nunca houvesse existido.

....

É tão estranho, assuntos antes proibidos entre nós se tornarem pautas de uma conversa obrigatoriamente natural... Não sei se devia ter dito tudo que disse ou se o correto seria me calar. Não sei meesmo.
Eu não gosto do assunto, me doi, tenho ciumes em saber que vc esteve com outras pessoas, mas pra vc parece tão natural, tão aceitável que sua menininha foi de outro alguem, que a exclusividade não é mais sua...Não entendo... E mesmo depois de tudo isso ainda me pedir em casamento. Ah como eu queria gritar, SIM, eu aceito, me caso com vc. Mas a razão calou minha voz e sufocou aquele instante de MEGAULTRAFELICIDADE! É, eu não sei, aliás, sei. Sei que não devo fazer isso. A gente passa por um bocado de coisas e muda, cresce, evolui. Ele está parado no tempo, não evolui. O jeito é o mesmo, as atitudes são idênticas às de seis meses atrás. NÃO. Melhor não, não cair na tentação de ceder ao amor, às delícias de um carinho, de uma noite bem dormida, bem abraçada e bem quentinha.
Aquele carinho que só ele me dá e parece tão recheado de amor, de sinceridade, de vontade. Mas é só naquele momento. É só aquele carinho que eu quero, que eu peço, que eu desejo. São só aqueles momentos que me fazem sentir plenamente em paz, segura, completa. Só naquele momento.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

♥ Sarando... (?)

Não sei se é cedo pra dizer, mas o coração tá sarando... Enquanto todos dizem que é bom vc se afastar da pessoa, não ter notícias, excluir orkut, facebook, msn, cortar qualquer contato pra esquecer, eu tenho feito diferente. Talvez seguindo esses conselhos eu realmente esqueça, por um tempo, mas a intenção não é esquecer, é deixar de querer, é deixar de amar, é aprender com tudo isso. Então, mantenho facebook, e procuro saber das coisas, não dá pra fugir. E tenho visto coisas desagradáveis, que dóem. Paqueras, cantadas, ele feliz, vivendo, amigos, amigos coloridos....e dói. Dói mesmo, mas cada coisa que vejo me afasta mais, me convence do não amor dele, por mais que ele ainda venha dizer que me ama, que serei única em sua vida, que seu amor é incondicional, o quanto sente falta, o quanto sou linda, o quanto sonha comigo. O que vale são os atos não é?? E são esses atos que têm feito com que eu sinta cada vez menos amor, que eu chore cada vez menos, aliás chorar tem se tornado cada vez mais dificil pra mim. As vezes dá uma dorsinha, uma deprê, fico triste, lamento. Mas as lágrimas devem ter secado. Será uma recuperação? Tomara né, viajar foi tão bom. Me fez um bem danado. Estou convencida que ele não mudou e nem vai mudar e que isso eu não quero mais pra mim. As coisas que vivi nos últimos 5 meses, os aprendizados e o amadurecimento são impagáveis, apesar do sofrimento, da dor, nas condições em que andava o nosso relacionamento, escolheria passar por tudo novamente, porque só assim sai do círculo que me prendia, soltei as amarras que me seguravam. Doeu, muito. Mas foi preciso. O dia de amanhã ninguém sabe, com ele ou sem ele, não serei a mesma e, a de agora, vale bem mais.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Odeio

Como eu odeio sentir essa saudade, esse desejo de gritar o quanto eu te amo, de te ligar, escrever no seu mural do facebook, pedir, implorar, me render...

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Não gosto do AMOR

Não quero mais falar de amor. Não gosto mais de ouvir sobre amor. Não gosto mais de ler sobre amor. Não ACREDITO mais em amor. Não gosto mais do AMOR.
E a vida se tornou mais fácil depois que resolvi esquecer de verdade o tal amor.

Os Dias Sem Ele

http://osdiassemele.wordpress.com/2011/07/03/amor-aos-trancos-e-barrancos/#more-1743

Minha historia no blog "Os dias sem ele". Obrigada Flor pelo espaço.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Quem sou eu

E então a vida me fez mais dura, mais insensível e me fez cometer atos incabíveis de minha personalidade. Perdi o tato das coisas, os principios, a noção do certo ou errado.
Um fato muda tanto a vida da gente, os nossos ideais, as nossas idéias, as nossas atitudes.
Perdi a noção dos meus limites por um desejo de vingança, de saciar uma vontade que nem existe, só pra provar pra mim mesma que eu não sou mais aquela tonta, só pra provar pra mim mesma que eu sou A boa, só pra poder um dia rir da cara de alguém mesmo que ninguém saiba desse riso.
É, fui lá e fiz, talvez uma merda bem grande ou não. O fato é que eu não sou assim. Nunca fui. Estou tentando ser outra pessoa, isso dói, foi divertido confesso, mas dói.
Ouço as pessoas me compararem ao jeito Sandy de ser, e isso me cansou, me cansou pq esse jeito só me fez quebrar a cara até agora e, então fui me soltar mais, viver um pouco de loucuras, buscar prazer, tentar encarar a vida de forma mais leve, tentar aceitar que as coisas que eu não tolero são completamente normais e aceitáveis. Aceitar que o mundo e as pessoas não assim tão cor de rosa, inclusive eu.
Na verdade estou numa busca inconstante por um EU. Tentando entender quem eu realmente sou ou vou me tornar.
A viagem foi perfeita, mas o arrependimento bate forte e a nostalgia insiste em me perseguir.
Tempo, tempo, tempo....

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Tudo parece mais pesado agora, tudo parece mais pesado sem vc.Aliás vc se tornou um peso a mais nas minhas costas. Estou a ponto de explodir, de sair gritando feito louca ou mesmo uma desequilibrada, adjetivo que vc tá quase conseguindo me convencer que foi feito pra mim.
Indo viajar agora sem o menor tesão. Indo apenas. Respirar outros ares pra ver o que muda. Não tô feliz. É isso. Não tô mesmo. Por isso tô indo. Vou buscar felicidade, aliás, momentos felizes. Longe dos que eu amo. Longe de tudo que me faz sofrer.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Dor

Pq eu já sei que meu espaço ai dentro já não existe mais. Sei que o amor que era meu já não é mais.

Pq isso dói?? São milhares de pessoas no mundo sofrendo por amor. Será que sou mesmo só mais uma? E a minha dor, ela parece tão única, tão minha. Tenho medo desses momentos de dor, de angústia pq peço coisas à Deus que tenho medo dEle realmente me ouvir. DEle não me entender, não compreender a minha confusão.

Essa tal vida...

Droga! Pq dói tanto assim??
Pq eu já morri e continuo aqui?? PQ??

Essa tal de vida não presta! Ela nos faz acreditar que somos uma coisa e de repente faz a gente perceber que nao somos nada daquilo que sempre achamos ser. Faz a gente pensar que temos o controle, que fazemos a coisa certa, que acreditamos em tal coisa. Ela nos engana, nos faz crer em coisas surreais, nos faz cometer as maiores merdas, micos e nos faz acreditar que estamos sendo movidos por sentimentos que na verdade só existem pra ferrar com a gente. E depois, ela vem e cospe na tua cara, te bate e vc não pode fazer nada a não ser levantar e continuar vivendo, seguindo sem saber pra onde...
Eu odeio essa tal de vida, traíra!

domingo, 29 de maio de 2011

Fase horrivel

Pior e mais duradoura fase HORRIVEL da minha vida!!
Tudo dando errado, tudo sem cor. Nao adianta vir me dizer que eu reclamo de barriga cheia, pq eu tenho um emprego estável, pq eu tenho saude. Sei que tem gente e situações bem piores de barriga vazia sem emprego e sem saúde, mas não quer dizer que só por isso eu deva me sentir completa. Talvez até deva sim, mas não é o caso.
Fase FILHA DA PUTA! Chorando o tempo todo, frustrada em tudo o que faço. E pra completar, ainda bati o carro. Droga! Já tá tudo uma merda e pq ainda tinha que acontecer isso?? Experiência? Ok. Mas não podia ser uma coisa de cada vez, não podia me acontecer em um momento de plenitude, pra eu absorver com mais calma??
Cara, eu não entendo pq sofro assim por alguém que não se importa nem um pouco. Por alguém que me machucou tanto e ainda machuca. Me sentindo sozinha, sem amigos, vazia... buscando uma coisa que nao vai me preencher, e pior, sabendo que é burrice, mas insistindo nisso tudo. Até quando?? Será que vou aguentar?? As vzs acho que sou forte, mas as vezes me vejo tão fraca, fragilizada. Sei e confio que Deus tem algo bom guardado pra mim, mas não consigo ter paciência pra esperar. Dá vontade de me afastar de todo mundo, de me isolar, é tão estranho ter que sorrir quando se quer chorar, fingir que estou bem quando na verdade tem um punhal cortando o peito. E o medo de demonstrar essa fraqueza toda. Até quando, até quando???

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Tarde demais

E então ele liga pra ela.
-Quero te ver urgentemente. Não consegui esquecer aquele domingo. Vc disse que viajaria comigo, lembra??
-Lembro, claro que lembro. Só que quando eu disse, eu estava ainda sentindo coisas demais.
-E agora, não sente mais?
-Sinto, mas não por você.
    ... Silêncio ...
-Tá bom então, desculpe incomodar, tchau.
-Tchau.
E eles nunca mais se viram ou se falaram.


Espero por este dia....

Uma coisa pra esquecer a outra coisa

Sensação estranha... Beijar alguém, pensando em outra pessoa. Isso nunca me havia acontecido. Chato né, beijar, não olhar nos olhos, estar ali, mas querer estar lá, com outra pessoa. Fazer uma coisa só pra esquecer outra. Beijei outros, mas foi em momento de raiva, de sede de vingança, então ai a gente nem pensa na outra pessoa, nos outros olhos e não se sente mal. Mas agora, agora eu não tenho mais tanta raiva e me senti estranha, como se eu tivesse magoando alguém mais além de mim. Ok, esse alguém não sabe e por isso não irá se magoar, talvez nem se importe e nem tem o direito de se importar, mas eu senti a mágoa por esse alguém. Essa minha mania de sentir as sensações que não são minhas. Isso me fez pensar. Eu nem tenho mais compromisso com esse alguém, e ainda assim, me senti mal, será que esse alguém não pensou em mim por nenhum instante enquanto ainda tinha compromisso, quando me deixou esperando pra beijar e dormir com outra pessoa?? Acho que não né. As pessoas são tão frias. Não falo só do respeito que se deve ter em qualquer relação, falo do amor, da consciência, da consideração, do carinho que se deve ter pelo outro a quem vc faz as suas juras de amor. É triste, mas é bom, ajuda a esquecer um pouco a outra pessoa e, embora o beijo não seja aquela coca-cola toda, ajuda a te lembrar também que outro alguém te quer, mais do que aquele alguém, mesmo vc não o querendo.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

De novo

E mais uma vez eu sonhei. E desta vez posso dizer que tentei realizar. E realizei, embora instantaneamente, realizei. Acho que foi a primeira vez que me dei pra vc de verdade. Despida de tudo. Não, não foi como imaginei, vc não foi como eu esperei, mas mesmo assim, fui lá e fiz. Eu sabia que se não tivesse feito, estaria agora pensando, e se eu tivesse feito, teria sido diferente? Estaria td diferente?? E eu não teria resposta. Agora eu tenho. Quando acaba um amor, acho que qualquer coisa que venha do outro perde a graça, o tato...
Me arrependi antes mesmo de fazer, mas ainda não me arrependi de ter me arrependido.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Tenho Medo

Eu tenho medo. Tenho medo de viver o resto da minha vida assim, sozinha. Tenho medo de não encontrar ninguem pra me abraçar, pra me amar, pra eu amar. Tenho medo de nunca encontrar alguém pra viajar comigo, pra me ligar, pra dormir gostoso, pra confiar. Tenho medo de nunca conseguir abraçar, beijar outra pessoa com amor, com carinho. Tenho medo de nunca esquecer tudo que passei, nunca esquecer você. Tenho medo de ser esquecida, de ser deixada pra trás. Tenho medo de nunca me sentir completa, de nunca amar e ser correspondida. Tenho medo de estar errada. Tenho medo de ter perdido tempo, oportunidades. Tenho medo de me arrepender. Tenho medo de tentar e não dar certo e só perder mais tempo. Tenho medo de não tentar e me arrepender. Tenho medo de esperar e perder, de correr e quebrar a cara.Tenho medo por sentir tanto medo.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Estranho

Acho que sou mesmo a melhor atriz que existe por ai. Pena a Globo não ter me dado ainda nenhum chance, tá perdendo um grande talento.
Afff. Hoje ouvi alguém dizer, volta p fulano, ele deve estar sofrendo, é muito ruim querer alguem que não quer a gente. Senti vontade de gritar a minha dor, de chorar naquele momento e mostrar pro mundo todo o que estou sentindo. Poxa, eu aqui, sofrendo a traição, o desprezo, as grosserias que tive que ouvir e ele ainda é vítima! É estranho as pessoas olharem pra vc e imaginar uma rocha, pensar que vc não chora, não sofre, enquanto por dentro o peito rasga de dor, de tristeza. Mudar a postura? Demonstrar fraqueza, fragilidade e depois ouvir ainda que sofro por tudo, que sou dramática?? Não, fico com a pose de durona mesmo. As pessoas na verdade não te ouvem, não querem saber quando vc tá triste, o que vc tá realmente sentindo, mas experimente contar uma fofoca sobre a vida alheia ou sobre sua própria vida, pra elas começarem a espalhar a noticia e discutir o assunto com todo mundo, menos com vc.
Que fase estranha que não passa. Sufocando tudo aqui pra mim, sem coragem pra desabafar, perdi minha melhor amiga por ciumes bobo (dela), perdi outros que considerava também, me sentindo tão, mas tão, mas tão sozinha, triste... enquanto todos acham que estou bem, feliz e preenchida. É estranho

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Amor???

Parece que a gente se torna incansável, as decepções têm alimentado meus dias. Todo dia uma nova e eu insisto em sofrer, em sonhar com algo impossível, em me contentar com tão pouco. Será o medo do que está por vir?? Será o medo do futuro, da solidão?? Qual o nome disso que sinto? Sim porque amor já não pode ser. Amar não é sofrer, se humilhar, aceitar migalhas, querer aquilo que não te pertence. Sempre conheci o amor como algo bom, sempre ouvi falar dele como algo bonito, gostoso de viver, de sentir, e acho mesmo que o amor é assim, gostoso e não essa dor que venho sentindo, essa coisa estranha que me faz sofrer tanto. Qual é o nome disso, qual é??

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Frustação

Eles combinam de ser ver na quarta. Ele garante que vai ao encontro dela. Então ela começa a planejar, na verdade ja havia planejado o encontro na quarta pq sabia que estaria sozinha em casa. Aí começa a pensar em tudo.À vespera do dia, pinta a unha da cor que ele gosta, só porque ele gosta. Começa a pensar na roupa que vai usar, no cabelo, na peça intima, quer encantá-lo.
Ela dorme ansiosa, imaginando como será o dia seguinte.
O dia amanhece, ela pula mais cedo da cama pra se preparar para o "grande dia", ela sente que td dara errado, mas ainda assim mantem as esperanças. Espera uma ligação pra confirmar e, enquanto essa ligaçao nao vem, ela sofre, sente dor de barriga, como todos os outros dias que ele nao liga. Entao ele resolve ligar. Avisa que nao poderá ficar com ela, que fara o favor que pediu, mas que será breve pq tem outras coisas a fazer. Inventa a desculpa de sempre, mais esfarrapada de todas, e destrói o que ela tinha sonhado praquele dia.
Ela se segura muito pra nao desabar em lágrimas frustradas, decepcionada. Pensa, sofre e entao resolve inventar alguma desculpa pra que ele se comova, que deixe o coraçao agir, que use a consciência, que pense nos anos que passaram juntos, mas ele é irredutivel, ela esquece que o coraçao dele às vezes nao funciona e que ele é egoista demais pra pensar nos sentimentos de alguem. Entao ele liga novamente e é estupido, usa palavras que machucam, e diz que nao vai fazer nem mesmo o favor, disse muitas coisas e, em outras palavras disse que nao se importa com ela, que ela é a coisa menos importante em sua vida. Ela está em lugar publico por isso, segura mais uma vez pra nao cair em prantos, os olhos enchem-se de lágrimas mas ela tenta ser forte e nao deixa transbordar nenhuma, pelo menos nao naquele momento, desliga o celular, olha pra cima, pros lados, disfarça, engole o choro, sente o choro preso doer na cabeça, mas segura. Tenta ainda um último suspiro pra tentar fazer ele mudar, mas nada, ela ainda espera que ele venha, que ele se arrependa e venha. Mas ele nao vem. Ela nao consegue se concentrar, as pessoas falam ao seu redor, mas ela só consegue pensar na sua frustração. Ela vai embora, chega, e nao aguenta, se despera, liga mais uma vez, só que desta vez nao consegue mais segurar e chora, chora, desaba em choros, solta todo o choro que estava preso quando ainda está dentro do carro na frente de sua casa. Ela entra pro seu quarto e chora mais, chora, olha pro espelho, tenta uma conversa consigo mesmo, mas parece que é em vão. Ela fuma dois cigarros em seu quarto, tentando aliviar a tensao, não, ela não é fumante, odeia cigarro, mas fuma, teve que engolir aquilo tudo que, o gosto e cheiro do cigarro era o de menos, ela precisava sair do sufoco. Enquanto fuma de frente pro espelho, tenta mais uma conversa, em vão. E chora, chora mais, lamenta, pensa e decide que vai mudar, mas ela nao sabe se vai conseguir nao ser ela mesma, mas mesmo assim decide que vai tentar.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Meu destino

Por que eu ainda me sinto assim, por queeeeeeê????
Parece o fim do mundo pra mim, faço um esforço danado pra olhar em frente e enxergar um novo caminho, um novo rumo, mas não consigo. Dói demais. Não vejo horizontes, caminhos pra seguir, olho pra estrada e só consigo enxergar as placas "RETORNO", não vejo: "FELICIDADE" há tantos quilômetros de tempo. Olho de novo e não vejo uma parada pra pensar, só retorno, retorno, retorno. Que droga de retorno é esse que vai me levar de volta pra casa onde ficaram todas as minhas frustrações, minha luta sem causa, meu amor não correspondido, minhas lembranças do que nem aconteceu. Por que quero tanto retornar pra viver do mesmo jeito? Por que não enxergo caminhos a seguir, nem atinjo a velocidade máxima? Ando em marcha lenta deixando a vida me levar, assim, sem o menor esforço pra nada, nem mesmo pra retornar. O que vai acontecer eu não sei, onde vou chegar eu também eu não sei, afinal só tenho duas opções, ou retorno pra casa, aquela casa vazia e ao mesmo tempo cheia de lembranças ruins, onde ninguém me espera, ou sigo em frente, mesmo que a estrada não indique o caminho a seguir e nem onde vou chegar.
Enquanto eu conseguir resistir, opto por continuar, vou passar por todos os obstáculos que houver na estrada, posso me perder se houver atalhos, mas um dia chegarei a meu destino, ah se chego, mesmo que eu tenha que dar a volta ao mundo e chegar de novo em meu ponto de partida, ainda assim valerá a pena e eu terei aprendido muita coisa nessa viagem e saberei onde é meu lugar.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

DOENDO muito!!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Podia ser mais fácil

Seria tão fácil se a gente conseguisse manter a mente sempre com pensamentos posivitos e seguir a linha tô nem ai pra nada. Mas a vida não é assim e a gente não é assim. A gente continua a sofrer com as coisas mais idiotas, com os motivos que desmerecem nosso sofrimento.
Podia ser tudo beeeem mais fácil. Eu sei que talvez a vida não tivesse tanta graça se as coisas fossem assim tão fáceis. Estou tendo um exemplo disso. Não fossem os últimos acontecimentos, minha vida estaria ainda morna, nem lá, nem cá. Foi preciso essa dificuldade pra sacudir tudo. E essa poeira toda que está levantada envolve de tudo, altíssimos momentos de felicidade, curtição, alegrias... mas extremos ponto de tristeza profunda de dor. Ainda não consigo equilibrar as forças para agirem de um lado só, ou pelo menos pra pesarem um pouco mais só para o lado bom. Tá tudo bagunçado aqui. E agora, nesse exato momento, tá doendo muito. Agora dói demais olhar pra frente. O medo de cometer o mesmo erro. O medo de deixar passar. O medo de não tentar e me arrepender. O medo de encarar as pessoas. O medo de nunca mais ser feliz de verdade.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Eu permiti!

Ahhhh eu permiti!!!
É, me permiti ser feliz, me permiti sair do círculo das certezas, me permiti fazer a MINHA VONTADE!
Me despi de toda essa palhaçada do que é certo ou errado, isso não importa. Quer dizer, importa sim, mas não merece seu tempo e o preço não precisa ser a sua felicidade. Ando mais leve, sem neuras, sem pensar muito antes de fazer. Se deu vontade, vou lá e faço, pronto. Perdi tanto tempo e tantas coisas por causa disso. Agora tô assim. Claro que o peito ainda aperta, a saudade machuca e as lembranças doem... mas, por mais que seja assim, não quero reconciliação definitiva, quero deixar assim, fluindo, livre. Não, não é seguro e quando não é seguro dá medo de perder, maaas, já perdi uma vez, posso perder de novo, mesmo que eu amarre entre meus dedos.
Falta de amor próprio ou excesso de amor pelo outro? Não sei. Prefiro responder que me permiti ser feliz, fazer minha vontade, só.
Arrependimento? Nem um pouco. Foi maravilhoso, com sabor de quero mais.
Matei saudades, morri de amor. Carreguei a pilha pra me conter dentro do dia de ontem. Queria dizer o quanto te amo, mas achei melhor calar. Você já sabe.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Sonhando

Meu telefone toca às 2:00 h da manhã. Acordo meio atordoada e olho antes de antender. Vc? Penso antes de apertar o "send". Penso e, resolvo atender.
-Oi?
-Oi. Liguei pra dizer que tô morrendo de vontade de ver você, pra dizer que eu sou o cara mais idiota do mundo por ter pedido a única mulher que poderia me fazer feliz, liguei pra dizer que nunca deixei de te amar, nem por um segundo e que é você que eu quero pro resto da vida.
-Tá bom, já ouvi.
- Linda, me perdoa, por favor, eu fui um idiota. não sei viver sem vc. Estou perto da sua casa, posso ir ai te ver?
- Eu estava dormindo...
-Por favor, deixa? ...
-Ok, venha...
( o coração dispara, perco o sono, me levando e fico esperando, gosto e sei que ele tb gosta de mim quando acordo, ao natural). Alguns minutos depois, escuto o barulho do seu carro. Desco as escadas me fazendo de difícil, sem demonstrar ansiedade nenhuma. Finjo naturalidade embora o coração esteja quase saindo pela boca. Ele implora, pede perdão, diz que me ama, que faz o que for preciso pra provar que me ama, que tá arrependido, quer recomeçar, diz que mudou, que cresceu como pessoa, que não vai conseguir viver sem mim. Então ele me abraça bem forte, diz que estou linda e lhe dou um sorriso, frio, mas sorrio. Entramos no carro e ficamos ali, abraçados, como se o tempo tivesse parado pra nós. Nem mais uma palavra, beijamos e tentamos nos despedir, é dificil, como sempre foi, mas agora eu não sou mais a mesma e aprendi a não ceder sempre.
-Vai, digo. Nos vemos em outro dia.
-Te amo.
-Eu também te amo.
Volta e dá mais um beijo, retribuo.
-Tchau
-Tchau... Ey, te amo.
-Tchau.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Que eu não perca a esperança de um dia acreditar nas pessoas de novo e acreditar em mim.
Cadê seu coração?? CADÊ??? Por que me enganou assim por tanto tempo, POR QUE??
Por que disse todas aquelas palavras, todas aquelas coisas e agora coloca outra coisa em meu espaço??? POR QUE?? Por que dizia que era pra sempre, que era único, se na verdade não é, nunca foi, POR QUE?
QUERO SUMIR!!! DEUS, ME OUVE!!!

Dói

Porque eu já nem sei mais o que e quem eu sou.
Há momentos em que quero viver tudo de mais lindo, mas há outros que não vejo o menor sentido mais na vida. Procuro, tento me olhar no espelho e acreditar que tudo vai passar, que vou encontrar o que tanto busco, mas tá difícil. Minto para as pessoas, digo que estou ótima, que estou curtindo a vida. Mentira. Claro que saio, extrapolo. Por fora. Por dentro, dói demais. Eu nunca soube na verdade o que queria da vida, do meu relacionamento, e continuo sem saber. Vim à este mundo pra que? Não me encontro em nada, não sei nem mesmo o que buscar. A pessoa que me fazia me sentir especial foi a que mais me magoou, foi quem me causou essa desilusão. E agora? Eu não sei pra onde ir, sem paciência para os que estão mais próximos e sem coragem pra dizer o motivo. Então, apenas sou julgada. E isso dói, dói muito. Até quando vou ter que carregar essa dor, até quando?

terça-feira, 12 de abril de 2011

Medo

E se essa dor nunca passar?? E se sempre doer quando eu lembrar de vc, o que vou fazer? A cabeça tá confusa, pra cada pessoa que digo o ocorrido, as opiniões se diversificam, me atormentam. Eu sei que o importante sou eu, a minhas idéias, mas quais idéias, as de antes ou as de agora?
Me sinto incompreendida por todos, é como se ninguém conhecesse o que sinto aqui, é como se eu fosse a  única no mundo a me sentir assim. Era (é) um amor inexplicável, uma ternura tão grande, um carinho imenso. Nunca senti tanto afeto por ninguém mais na vida. É mais que esse amor que todos dizem sentir, que acaba com um novo, que acaba com uma traição. Acho que é amor de verdade, de querer bem, de querer a pessoa sempre perto, custe o que custar, de querer vê-la feliz, de olhar pra ela sorrindo quando está do seu lado e sorrir também e ficar feliz também, só de vê-la feliz. É aquele amor que vc quer colocar a pessoa dentro de uma caixinha e guardar pra ninguém tocar, pra nada de mal lhe acontecer. É aquele amor egoísta que tudo pede, que quer exclusividade. E agora, o que faço com tanto amor? Não consigo dar pra ninguém, não consigo me achar, cada hora acho que sou uma coisa, de um jeito. Cada hora as ideias mudam de lugar, as convicções, um turbilhão de pensamentos. Tô com medo, muito medo.

Pra matar a saudade

Toca a campainha. Vou ver quem é... Estou em casa sozinha, penso que possa ser qualquer pessoa, menos você. Há muito tempo não consigo ficar sozinha em casa. Supresa!! É vc! E vc diz, - joga a chave ai... Pronto. O coração acelera, eu tava pronta pra dormir. Sem pestanejar, atendo seu pedido. Vc sobe e diz que veio pq tava com saudade e queria me ver de novo. Eu não quero conversa, quero vc, digo. Então te abraço, te beijo como nunca beijei antes, me dispo pra vc ver que o meu corpo continua do jeito que vc adorava, do jeito que te excitava. Então, aqui na sala, fazemos amor como vc sempre quis e eu nunca fiz, com entrega. Então vc vem e deita na minha cama como nos velhos tempos, encaixa seu corpo no meu e assim dormimos até a manhã seguinte, sem precisar dizer uma palavra. Vc me deixa como de costume no meu trabalho e segue sua vida e eu, a minha. Era só pra matar a saudade mesmo, era só pra vc lembrar do que vc perdeu.


Mas isso era só pra ontem. Seu tempo acabou.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

No avião

Todos me diziam, vai que vc conhece um gringo no avião, que se apaixone por vc e vc por ele, igual a fulana que casou com o italiano ... Eu até que gostaria que tivesse acontecido isso, mas não criei expectativas... E assim, entrei pela primeira vez sozinha, no avião. Comprei as passagens ida e volta antecipadas e claro, escolhi janelinha. O destino: Salvador, ou melhor, Carnaval, ou quem sabe, Fui-ali-ser-um-pouco-feliz-e-volto-em-uma-semana.
Que chato fazer o checkin, entrar no saguão, no ônibus e no avião, ao lado de um monte de gente e se sentindo mais sozinha que nunca. Minha poltrona não tinha fone de ouvido. E nem deu tempo de sentar e imaginar que um gatão lindo pudesse sentar ali e concretizar as profecias. Um casal antipático já sentou do meu lado. Eu na janela, do meu lado ela e por úlltimo ele. Ela nem olhou na minha cara, antipatica total, tb, pouco me lixei, aproveitei o tempo pra pensar nas coisas que me tinham acontecido. Desci sozinha em Salvador, com aquele frio na barriga e pensando, o que eu estou fazendo aqui? Minha amiga lá, me esperando... partimos no carro do seu namorado que eu acabei de conhecer. ... (os três pontinhos significa o tempo que passei por lá, que vou falar em outro post) ... Vôo de volta marcado para 4:00 da manhã. Lá vou eu, novamente sozinha, pego o táxi às 2:30 h da manhã (não dormi), cabeça looonge, já sentindo algumas mudanças. Espero o horário do meu vôo. Dou uma volta no aeroporto e não vi ninguém com uma cara amigável pra eu tentar passar o tempo conversando. Sentei na sala de embarque, sozinha, mais uma vez e olhando aquelas pessoas juntas conversando, grupo de amigos, casais, pessoas com mais idade e apenas uma moça tb sozinha, mas fechada. Eu me fechei tb. Entramos no avião por volta de 3:40 h ou seja, bem antes do hórário marcado. Procurei meu lugarzinho ao lado da janela e sentei. Aproveitei pra tentar dormir. Na poltrona do corredor estava um senhorzinho dormindo e o lugar do meio estava vago. Já estava quase na hora do vôo e o lugar continuava vago, e eu  pensei que assim fosse, não fiz o que costumo fazer que é imaginar quem poderia sentar ali, relaxei...e cochilei...e acordei!! Um rapaz, uii, lindo, uii de novo, gente o que era aquilo, tirando a mochila das costas e colocando no bagageiro, pensei, será que ele vai sentar aqui?? Sentou!! Oh gosh! E me abriu o sorriso mais lindo que já vi assim tão de perto. Já sentou e começou a falar, acho que sei mais da vida dele que da vida do meu ex (risos). Conversamos muito enquanto nosso vizinho de poltrona dormia.. Falamos sobre idade, sobre o carnaval, tudo... a cidade dele, a profissão... O nosso vizinho de traz insistia em manter a luz acesa para ler, luzinha essa que clareava a gente, conversavamos enquanto eu só pensava, que homem lindo, que braço lindo, que simpatia, que educação...E pensava tb, nem vai me dar bola né... mas era tanta simpatia que eu nem me fiz de dificil desta vez. Depois de muito tempo (ufa!) o infeliz do vizinho de trás apaga a bendita luzinha e, justo nessa hora o avião dá aquela balançada forte e eu já começo a pensar que estou ali morrendo, sozinha, sem ter tido a chance de dar sequer um beijinho naquela coisa mais linda... (HAHAH Mentira, só pensei na morte mesmo). Sou medrosa, e olhei p ele e disse, pensei que fossemos morrer agora. Ele respondeu, tá com medo? Pega na minha mão ( fogos de artificio, por favor!). Não, eu não peguei na mão dele, sorri meio tímida e só. Aquele escurinho, aquele sorriso, aquela noite, aquele avião... (Aaaahhh). Eu percebia o interesse dele, mas tinha duvida, então de repente ele me pergunta se eu conheço o beijo no sorriso (uhulllllll adoooooro). Pronto. Claro que eu não conheço o beijo no sorriso (namorei com o mesmo cara por anos e nem me lembrava o que era beijo), disse que não. Deixa eu te mostrar então, disse ele. (Dá pra imaginar como é um beijo no sorriso? Cara, é muito, muito... legal =0). De repente.... foi beijo no sorriso, beijo de cachorrinho e beijo de não sei o que mais e, quando vi já estavámos interagindo com o resto do corpo se é que me entende. Eu não conseguia (e nem queria) controlar aquelas mãos, aquele braço, aquela boca. Foi um deus-nos-acuda dentro daquele avião... depois de tanto beijo, de tanto rala e rola (siiiiim, dá pra se divertir naquela poltrona!), enfim, eu só pensava ( de novo) "o que que eu estou fazendo?"... e no mesmo instante, me vi fazendo carinho nos cabelos dele deitado no meu colo, tratando com carinho um estranho (eu, que mal conseguia beijar um cara na balada, meu ex que o diga como foi dificil ganhar meu primeiro carinho). Enfim, ele foi tão carinhoso, lindo, gostoso. Falou muitas coisas, entre elas, disse que viria a SP, ficar em um hotel, trancado comigo um final de semana inteiro, fantasiava as situações, fantasiava mesmo no aeroporto, tinha gente me esperando eu morrendo de vergonha, travei. Disse que não toparia mais nada. E ele fantasiava, dizia coisas ao meu ouvido (uuuiii). E acabou minha aventura, o tempo começou a voar mais rápido que a velocidade do avião. Descemos, de mãos dadas (que vergonha, entrei sozinha no avião e sai de lá como se namorasse o cara há décadas), cheio de chamego, querendo beijo, não me largava, mas de novo a vergonha me deixou fria, eu travei (de novo). Parecia que todo mundo havia visto o que aconteceu lá dentro. Trocamos telefone, ele nunca ligou e eu também não. Foi muito gostoso, mas eu não imaginei nem por um segundo que pudesse ser algo a mais do que aquilo que aconteceu lá. Nunca me senti tão satisfeita e tão segura do que queria. Ficou uma lembrança gostosa de um carnaval e de uma "Maaah" que eu nunca deixei despertar.

Brincando de ser feliz...

Então será somente uma fase?? E aquela inocência, "pureza" de antes, onde foi parar?? Será que ela retorna? Tenho medo de tê-la perdido pra sempre. O que eu era, os meus principios, no que eu acreditava? Onde foi parar tudo isso?? Tenho feito coisas que não aprovo. Extravazo, bebo excessivamente, baforo alguns cigarros, entre outras atitudes que não são coerentes com o meu antigo jeito de ser. Ai penso, é só uma fase, mas será que é mesmo só uma fase? E se eu me perder nessa fase e nunca mais me achar?? Brecar? Deveria, mas iai, o que faço da vida? Como esquecer a loucura que está a minha vida amorosa sendo toda certinha, ficando em casa me martirizando com a cabeça cheia de bobagens e lamentando a outra em meu lugar em tão pouco tempo? Espero que essa fase passe, pq sinceramente não gosto de ser assim, (ou gosto) acho que a pessoa que procuro tb não vai gostar...
Uma loucura... um excesso e ao mesmo tempo uma carência de amor próprio.
 Então, é mais legal fingir que não tá nem ai, que não sente nada, que amadureci, brincar de ser feliz...

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Remar, Re-Amar

Olha, eu sei que o barco tá furado e sei que você também sabe, mas queria te dizer pra não parar de remar, porque te ver remando me dá vontade de não querer parar também.Tá me entendendo? Eu sei que sim. Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou. Faz tempo que quero ingressar nessa viagem, mas pra isso preciso saber se você vai também. Porque sozinha, não vou. Não tem como remar sozinha, eu ficaria girando em torno de mim mesma. Mas olha, eu só entro nesse barco se você prometer remar também! Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia. Mas você tem que prometer que vai remar também, com vontade! Eu começo a ler sobre política, futebol, ficção científica. Aprendo a pescar, se precisar. Mas você tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena.


Remar.

Re-amar.

Amar.



Caio Fernando Abreu
 
PS. Tô impressionada com os textos desse cara, todos eles se encaixam dentro de mim. É como se os meus sentimentos fossesm traduzidos com essas belas e bem colocadas palavras.

Bola pra frente.

Bola pra frente! É assim que pretendo levar a vida agora, tocando a bola pra frente.
Fui novamente decepcionada. Desde o início deste ano, a vida não anda nada boa. Maaaas, o que não nos mata, nos fortalece, não é assim que dizem por ai? Passei pelas coisas que mais temia na vida e olha só que incrível, tô vivinha da silva!! Então, só posso estar mais forte agora. Mais forte pra tudo.
A perda é realmente lastimável, um misto de arrependimentos, alívio, dor e ao mesmo tempo tranquilidade.
Questiono ainda sobre o tal amor, eu achava que era realmente amada, talvez fosse, mas se fosse, será que estaríamos passando por tudo isso agora? Paro e penso também que nenhum amor resiste aos nossos tantos altos e baixos. Mas e se não fosse amor, o que levaria uma pessoa a ficar ao lado de outra, sofrendo por tanto tempo?
Tenho vontade de ir ao seu encontro e pedir pra que não me deixe, pra que largue tudo e venha ser feliz ao meu lado, pq só eu posso te fazer feliz e só vc pode me fazer feliz também, mas páro pra refletir e acho que não tenho o direito de fazer isso com as nossas vidas. Foi o destino que nos separou pq ele achou que assim seria melhor, melhor pra nós, ou só pra vc, ou quem sabe algum dia pra mim também. Desisti pq não tenhomais certeza do seu amor, não tenho mais certeza se vc seria capaz de vir a meu encontro...Então deixo. Deixo que a correnteza leve meu barquinho há algum lugar onde haja algum horizonte e um belo porto, bem seguro. Acho que Deus quis assim, pedi o melhor à Ele e só resta agora, confiar.
Eu não queria te perder, esse era o meu maior medo, mas as suas palavras não eram coerentes com suas atitudes, então criamos essa bola de neve que chamávamos de relacionamento. Tô surpreendida e decepcionada com a rapidez com que vc tocou sua bola, com tanto amor no coração (que dizia ter), abrir um espaço assim pra outra pessoa entrar em tão pouco tempo. Mas são coisas que eu jamais entenderei, coisas que jamais poderão ser explicadas.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Falando de nós.

Eu era a garota timida, modéstia à parte, muito paquerada naquele ambiente (td bem que lá não tinha mta gente bonita, mas tenho minhas qualidades). Fui notada por você. Não me interessei a principio. Gostava de dançar, saia todos os finais de semana, não bebia, não amava, não fazia amor. Aceitei seu convite para o cinema mesmo sem o menor interesse (amoroso) por vc. Aceitei pq queria companhia, queria conhecer. Com o tempo, fui gostando do seu jeito de me tratar, da forma como me dava atenção, das palavras bonitas que me dizia. Mas começei a destestar como mentia pra mim. Sim, mentia sobre sua familia, sua casa, sua condição de vida. Pronto. Me apaixonei por alguém que não existia, não existiu e nunca vai existir. Mas me contentei com a carcaça do homem dos meus sonhos. As mentiras foram crescendo junto com o amor, com a dedicação que ele tinha por mim. O amor era grande, mas as mentiras eram maiores. Doença? Prefiro crer que sim. O tempo foi passando, declarações de amor eterno, de única em sua vida e eu começando a amar a carcaça com tudo que havia nela, não mais o ilusório. Foi se tornando indispensável. Aos pouco fui deixando de sair aos finais de semana, deixando de dançar, começando a beber, a chorar mais, sorrir mais e a beber mais. Sofria com as mentiras, com as ligações não atendidas, com o celular desligado na noite de sexta ou sábado, com os trabalhos de madrugada, com as viagens à trabalho e com as desculpas esfarrapadas que muitas vezes eu precisei acreditar, me esforçava pra acreditar. Mas tinha momentos maravilhosos, eu era muito bem tratada. Mas não consegui aceitar as mentiras e fazia disso uma crise, um Deus-nos-acuda! Viajamos muito, dormimos em muitos moteis, nunca fomos maratonistas na cama, mas era legal, era gostoso poder virar de lado e encaixar os nosso corpos que pareciam ser feitos um para o outro (clichê, eu sei). Era irresponsavel, não sabia administrar seu dinheiro, meio moleque, crianção aos 36. No fundo eu sempre esperei ser surpreendida com as mentiras, sempre achei q ele não era homem de uma mulher só, mas isso era lá no fundo, tão fundo que eu não conseguia (ou não queria) enchergar. Mas ele era tão carinhoso, tão bom, me dava presentes, escrevia cartas, e-mails, ligaçoes diárias. Mas a mentira sempre me deixava com um pé atrás e talvez por isso eu não correspondesse à altura. Queriamos casar, mas ele não tinha responsabilidade suficiente pra isso, eu queria muito, estar cada vez mais ao seu lado, e sentia que ele também, mas eu queria fazer tudo certinho, ele não. O tempo foi passando e o carinho diminuido, a atenção, a vontade de ficar comigo também, e as mentiras aumentando. Eu sofrendo cada vez mais e bebendo cada vez mais. Já não tinha amigos pra desabafar nem amigos, nem coragem, meu relacionamento sempre foi muito invejado, aos outros olhos minha vida era perfeita, eu não tinha coragem de mostrar o contrário. E ele sempre exaltado por todos enquanto eu fazia o papel de fria, de durona e ele o coitado. Pois é, cansei dos rótulos e comecei a mostrar um pouco mais da realidade e as coisas foram se invertendo, com isso ele se afastando mais. Até que chegou o dia que mais uma mentira me abalou. Entre milhares de idas e vindas, entre tanto amor, tanto carinho, tanta demonstração, tanta mentira, fui traída. As doces palavras, os e-mails, as ligações já não eram mais exclusividade minha, era para muitas outras pessoas, ele sempre quis ser aceito, conquistar, enquanto eu sempre quis ser conquistada. Na cama já não estava tão legal, eu nunca compreendi as mentiras, sempre fui fiel, não tinha experiência em relacionamentos. Esses os motivos? Talvez. Não sei se foi a primeira traição, acredito que não, e ele mesmo disse isso e logo depois negou. Não sei. Sei que passei pelos piores momentos da minha vida. Sofri (sofro), chorei muito, bebi, quis morrer, fumei, quis matar, bebi, humilhei, quis vingança, bebi, odiei, amei mais ainda,bebi, viajei, fiquei com outros, menti, fiz loucuras, bebi e agora estou aqui, sofrendo levemente de uma saudade, de um arrependimento de não sei o que. Será que é possível compreender mentiras? Depois de tudo isso ainda esperei imploros de perdão, de arrependimentos, mas não vi arrependimento. Queria motivos pra voltar, pra perdoar, pra ser julgada, pra provar que amei, que sou amada, que sou capaz de perdoar, mas não tive nenhum motivo pra voltar. Perdoar, alguém já disse certa vez " diga-me quem vc mais perdoou e te direis quem vc mais amou" (algo assim). Agora apenas durmo e acordo pensando todos os dias, imaginando qual será o dia do seu arrependimento, quando virá pedir perdão de coração, quando vai perceber que não pode viver sem mim, e como será que vai ser quando esse dia chegar. Não largo o celular, espero o telefone de casa tocar, aguardo suas indiretas de rancor ( pq eu fiquei com outras pessoas depois do nosso termino) no facebook, olha no portão, as traseiras de todos os carros iguais ao seu com a lanterna quebrada. Esperando não sei o que. Quero saber se vc sofre ou apenas sorri, mesmo que meu palpite seja que vc está seguindo, sorrindo, feliz. ~Tirei muitas lições, aprendi muito e agora estou de braços abertos pra vida, para os bons momentos, acho que depois que passei por isso, pelo que eu mais temia, vejo que posso fazer tudo, não me imponho mais limites, aceito todos os convites agradáveis, todas as bebidas, todos os cigarros e todos os amores, enquanto o tempo passa, a vida acontece.
Apesar de tudo isso, não me arrependi de um dia sequer desses 6 anos que passamos juntos. Eu fui amada sim, muito amada.
Agora me resta esperar que o amor e a saudade que sinto desapareçam de vez aqui dentro. É o melhor.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Perguntas sem respostas

Queria entender essa indiferença toda... Será um novo amor? Será uma nova vida? Será que não era amor como achavamos? Será ignorância mesmo? São tantas perguntas que não sei a resposta e nunca saberei...
O que foi feito daquele amor? Daquelas promessas eternas?
Por que será que ainda existe o "eu posso e você não". Aliás, nem foi exatamente isso né. Que autodefesa excelente é essa? Pena que é injusta... Tô deixando o tempo passar, não para ter respostas a estas perguntas e sim para que elas sejam esquecidas, para que saiam do foco...
Me sentindo amordaçada por dentro, mas, que seja feita a vontade de DEUS.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Compreendendo as atitudes de cada um

E eu já nem sei mais o que sinto. Assim como me acostumei com sua presença, me vejo agora, quase que me acostumando com sua ausência. É assim mesmo que acontecem as coisas da vida. A gente sempre tem que se acostumar com as situações, sejam elas boas ou ruins, sempre nos acostumamos. Acho que é a única saída, isso não significa aceitar, seria mais fácil se eu conseguisse aceitar ao invés de me acostumar, mas não consigo, o sentimento é de inconformidade, e acho que sempre vou me sentir assim.
O ser humano é realmente algo indecifrável, somos tão frágeis e ao mesmo tempo tão inabálaveis. Corações são dilacerados sem que as pessoas se quer sintam remorso, isso me amedronta diante da vida. Saber que por ai existem muitas pessoas que não sentem nada... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .... ... ... ... ... ... ... mas pensando bem, sentir, creio que até sintam, sabe-se lá quais suas razões pra agirem da forma que agem, todos temos problemas e cada um reage à sua forma, só temos que nos adaptar, não podemos mudar ninguém, nem esperar que as pessoas ajam todas da mesma forma... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...  é, escrevendo isso agora, acho que encontrei a saída, alguma resposta às minhas tantas perguntas. É isso, é simplismente a forma de agir de cada um. Entender isso. Este é o caminho, talvez não seja falta de sentimento, existem trocentos mil fatos e razões por trás da nossa personalidade, e isso é individual, claro que não podemos isentar qualquer um de culpa por qualquer coisa, mas podemos compreender um pouco melhor os erros de cada um. Lembrando claro, que estas são talvez, as razões dos erros, mas a forma como solucionamos, depende de nosso EU atual, de nossos aprendizados e do que desejamos pra nós mesmos, ou seja, de cada um de nós em sua sã consciência, agora, ou quando a chuva passar.

Passando.....

Postagem de 14/03/2011

Graças a Deus toda aquela fase horrível que passei se foi.
Que período difícil eu vivi, perdi peso, desejei a morte, parecia que a vida não tinha mais sentido, e eu nem queria mesmo dar um sentido a ela, achei que eu jamais fosse sorrir de novo, parecia o fim... e de repente, uma viagem muda tudo. Não, não conheci um novo amor, nem cheguei perto disso. Mas conheci um pouco mais uma pessoa mto importante na minha vida, aliás a pessoa mais importante, aquela única que pode me fazer feliz. EU MESMA!
Não tive nessa viagem, momentos de reflexão e nem sei explicar como, nem a partir de quando aconteceu esse conhecimento, essa mudança, creio que foram uma série de fatos e cada acontecimento, desde um banho no mar contribuiu para este "crescimento pessoal".
O fato de conhecer e conversar mto com pessoas de vários lugares do mundo, o fato de ter sido desejada mesmo com meus defeitinhos fez eu me sentir um pouco mais segura, as pessoas de lá me dando anteção, gostando de mim, do jeitinho que estava lá, sem armas, desnuda de qualquer defesa, no pior momento da vida...sei lá, a indepedência de entrar sozinha num avião, de ir sozinha até o aeroporto, tudo isso me fez sentir gente grande, do tamanho que realmente sou. Pude sair das minhas próprias limitações, pude ver os meus erros, pude amadurecer. Acho que estou mais preparada para um futuro e novo relacionamento, seja com quem for, quero crescer muito ainda e me tornar cada dia melhor.
Pela primeira vez na vida, as duras palavras que ouvi, talvez as mais duras que já tenha ouvido e vindo da pessoa que mais amei, não me ofenderam. Me chatearam, mas me ofender não. Em outras épocas, ouvir aquelas coisas talvez me deixasse mais abaixo que a sola de um chinelo sujo, mas agora não, elas não conseguiram me fazer sentir menor e não me abalou, apenas me afastou. Acho que esta é uma das maiores provas de minha mudança, talvez tais palavras tenham até me feito bem, é engraçado como a gente (ou eu) só aprende com a dor, com as coisas ruins, acho que é aquela mola que existe lá no fundo do poço.
Hoje me sinto melhor, mesmo depois das duras e tristes palavras que me foram jogadas na cara, meu quilos estão voltando aos poucos, o sorriso cada vez mais estampado no rosto, me sentindo bem comigo mesma, satisfeita por ter feito algo bom por mim e guardando em um bau velho, trancado, as lembranças dos melhores momentos, mas que agora fazem parte apenas do passado, de um passado bom que não volta mais.

sexta-feira, 25 de março de 2011

I miss you

Por que o medo de seguir em frente me freia?
Por que eu quero voltar à tras se eu sei que lá a trás não é o melhor caminho, se eu sei que esse caminho só vai me levar pra onde eu já estive. E onde eu já estive, será que é mais seguro? E que segurança eu busco??
Eu não sei responder a estas perguntas (mais uma vez), mas sei que busco um amor, o meu amor, um amor antigo, não esse de alguns mêses atrás, busco um amor de uns anos atrás, o amor do início de tudo.
Ah como eu queria ser decidida, cheia de boas companhias, de amigos de verdade, de pessoas sinceras, de pessoas pra me ouvir, pra me dar um colo. Mas, tudo que eu tinha foi embora, meu colo, meu carinho, meu cobertor, "minha casa" que era onde eu sabia que podia voltar quando me sentisse triste, mesmo sabendo que nem sempre as portas estavam abertas, era pra lá que ia.
Enfim, morro de saudades, de vontade, mas nada posso fazer porque o amor que sinto por vc está sendo cada vez menor do que aquele que sinto por mim.

terça-feira, 22 de março de 2011

A verdade depois de tudo

A verdade?? A verdade é que eu espero ainda dormir nos teus braços, que eu ainda aguardo um milagre, o mliagre que vai apagar td da minha memória e me fazer esquecer aquele que me fez sofrer tanto e crer em um novo homem que despertará dentro de vc.
A verdade é que só espero pelo dia que vc virá me implorar perdão, gritar para os quatro cantos do mundo o quanto vc me ama e o quanto vc é um idiota por ter me feito sofrer tanto.
A verdade é que eu durmo e acordo pensando em você todos os dias, que doi o coração saber que um dia isso tudo vai cicatrizar.
A verdade é que eu sei dos meus erros tbm, que me arrependo de todos eles e queria me dar uma nova chance, nos dar uma nova chance.
A verdade é que eu ainda acredito no amor, no nosso amor.
A verdade e que estou disposta a passar por cima de tudo só pra te ter de novo, desde que vc me mostre o quanto me ama e o quanto se arrependeu de todos os seus erros.
A verdade é que te espero, todos os dias.
A verdade é que eu acredito que vc já não me ama mais, já não me quer mais.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Nostalgia...

É... acho que só agora está passando toda aquela euforia do carnaval, a realidade voltando com tudo.
Nostalgia batendo forte aqui.
Começando a sentir saudade de novo, tristeza, um pouquinho de lamento pela perda. Acho que sempre vou lamentar. Não é nada perto daquilo que senti nos primeiros dias, mas ainda dói um pouco. Doi mais a decepção que a falta que sinto. Decepção doi demais. Perceber que fui um brinquedo para alguém que eu me dediquei, amei, respeitei...
Agora me sinto sozinha de novo, claro, procurei me divertir no final de semana, consegui, mas senti um vazio lá no fundo, a falta dele. Uma saudade que sinto há mtos mêses, mesmo de quando estávamos juntos.
Tô esperando por um amor, um novo amor ou quem sabe um amor mesmo, assim puro e simplismente amor, pra preencher aqui dentro.