segunda-feira, 11 de julho de 2011

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É tão estranho, assuntos antes proibidos entre nós se tornarem pautas de uma conversa obrigatoriamente natural... Não sei se devia ter dito tudo que disse ou se o correto seria me calar. Não sei meesmo.
Eu não gosto do assunto, me doi, tenho ciumes em saber que vc esteve com outras pessoas, mas pra vc parece tão natural, tão aceitável que sua menininha foi de outro alguem, que a exclusividade não é mais sua...Não entendo... E mesmo depois de tudo isso ainda me pedir em casamento. Ah como eu queria gritar, SIM, eu aceito, me caso com vc. Mas a razão calou minha voz e sufocou aquele instante de MEGAULTRAFELICIDADE! É, eu não sei, aliás, sei. Sei que não devo fazer isso. A gente passa por um bocado de coisas e muda, cresce, evolui. Ele está parado no tempo, não evolui. O jeito é o mesmo, as atitudes são idênticas às de seis meses atrás. NÃO. Melhor não, não cair na tentação de ceder ao amor, às delícias de um carinho, de uma noite bem dormida, bem abraçada e bem quentinha.
Aquele carinho que só ele me dá e parece tão recheado de amor, de sinceridade, de vontade. Mas é só naquele momento. É só aquele carinho que eu quero, que eu peço, que eu desejo. São só aqueles momentos que me fazem sentir plenamente em paz, segura, completa. Só naquele momento.

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