terça-feira, 29 de janeiro de 2013

dois anos depois....

Dois anos depois....
Acho que agora consigo, com mais clareza, falar sobre o fim. É, o fim, o começo ou recomeço. Cada um enxerga de uma maneira.
Faz exatamente dois anos que terminamos. E um que não saímos mais. Hoje eu tenho paz. Paz no coração. Engatei um novo namoro (de verdade) e não tenho mais aquela ansiedade de antes, de não dormir, não comer, de não ter notícias e, talvez não tenha também todo aquele amor, mas o que importa?! Melhor assim.... Hoje, só hoje, dois anos depois, posso dizer que estou realmente feliz, renovada, ganhando peso novamente, me alimentando excessivamente bem. Durmo tranquila, amo, sou amada, não que eu não tivesse sido amada antes, talvez até mais, mas hoje o amor é maduro, é calmo, é sereno...
Só eu sei o quanto foi sofrido perder aquele amor. Foram dois anos de muita dor, de morte por dentro, de massacre mesmo. Foram dois anos que minha vida não tinha o menor sentido. Mas eu sempre disfarcei muito bem (sou ótima nisso!), perdi 5kg, não tinha vontade de comer, não tinha vontade de viver, mas apesar da imensa vontade, nunca me entreguei, nunca deixei que percebessem o que eu sentia, ninguém além  de vc conhecia meu coração, minhas dores, meus dissabores. Sei que grande parte da culpa é minha, sim, porque eu me deixei levar, desde o início eu sabia que vc me decepcionaria um dia, desde o início eu sabia que não aceitaria mentiras. Eu só não sabia que meu amor não seria capaz de mudar você... Foram 6 anos de amor, mas de muita mentira também, de enganação, de ansiedade, de desconfiança. Eu só tinha paz com vc do meu lado e, nos últimos anos, isso era cada vez menos frequente, o que só aumentava a ansiedade. Eu passei anos acreditando que o fato de eu ter emagrecido tanto e sem dieta alguma fosse culpa do remédio que comecei a tomar logo que iniciamos nosso namoro, mas hoje eu sei que não, era culpa da ansiedade que eu sentia, das mentiras que vc contava, das vezes que vc sumia, das tristezas que eu sentia. Tive que aguentar olhar seu facebook e ver vc paquerando descaradamente todo tipo de mulher, ex, mulheres com o dobro ou metade da minha idade, gordas, magras em tão pouco tempo depois que nos separamos. Tive que ver vc sacanear minha família, minha mãe, e até a mim mesma. Fui acusada e, em alguns momentos, cheguei a me sentir culpada por tudo isso. Perdi meu chão, minha dignidade, meu orgulho. Sufoquei tudo isso comigo, entre eu e você, ou muitas vezes, entre eu e meu travesseiro. Tive que ouvir vc dizer que me amava, que eu era a mulher da sua vida. Vi vc descer no fundo do poço e, imediatamente corri pra te dar a mão pra, logo em seguida, vc sair de lá e me jogar no seu lugar enquanto jurava amor eterno. Vi vc levar outra mulher pra sua casa, pra viver lá dentro, vi vc montar uma casa pra morar junto com ela depois de dizer que jamais se casaria com outra pessoa que não fosse eu. Isso doía, doía demais. Era como se eu realmente tivesse batido a 300 por hora e saísse totalmente perdida, louca, sem noção de nada, um misto de dor e alívio. Era como se vc pudesse segurar meu coração e brincar com ele, pisar, jogar num canto, pegar novamente e jogar no lixo como se de nada tivesse valido. Ok, pra vc talvez seja exagero, mas pra mim não é. Eu apenas sei esconder muito bem os meus sentimentos. Hoje vc me liga, diz que não tá feliz como gostaria de estar com a pessoa que escolheu, diz que ainda vamos ficar juntos, diz que se arrepende e se envergonha das coisas que me fez, diz que é grato, que tem consciência de que, graças a mim, vc é a pessoa que se tornou hoje. Mas pra mim é tarde pra arrependimentos, pra reconhecimentos. O amor não acabou (ainda), mas não trocaria essa paz que sinto pelo amor conturbado que vivi. Cada dia que passa, acredito mais que não era pra ser, cada dia te esqueço um pouco mais. Hoje sou muito grata a tudo que me ocorreu, amadureci muito, mudei, acredito que evoluí, embora pela dor... fazer o que se essa foi a única maneira possível (pra mim). Hoje tenho um homem lindo, de caráter admirável, apaixonado, sincero que tem me feito bem feliz. Uma coisa bem serena. bem calma, bem gostosa. Na verdade, as vezes, me dá um orgulho danado de ser eu, pq não precisei mentir pra conquistar ninguém, não precisei aceitar o primeiro que  me deu bola, pq eu sempre, no fundo tive quem eu quis, ou melhor, quem realmente me quisesse de verdade.
Hoje eu só posso dizer que tenho minha vida, minhas alegrias de volta. Posso dizer que nada foi em vão, que tudo vale a pena, que realmente, o tempo é o melhor remédio. Que a vida é surpreendente, que o mundo dá voltas e no meio dessas voltas a gente se perde e se acha também. Aprendi que existe sim o amor verdadeiro e que não estar com esse amor, não quer dizer que vc não seja feliz. Aprendi que sempre dá pra aprender um pouco mais.
Da vida, só sei dizer que é tudo muito louco, muito imprevisível e, que tudo, tudo é possível!!!!

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Julgamentos

Somos julgados o tempo todo, julgados por tudo e por todos! Julgados pelo que fazemos, pelo que falamos, pelo que pensamos. É natural do ser humano julgar. Tenho tentado não julgar, eu que sempre ouvi que julgo demais. Pois é, acho muito foda a frase do Caetano " Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é".  A gente fala o tempo todo, falamos demais, expressamos demais, nos abrimos demais e as pessoas ficam na espera que vc diga algo que te comprometa pra um dia te julgar, jogar na tua cara ou mesmo pra formar uma opinião sobre vc. Mas a verdade é que ninguem tá interessado mesmo em te conhecer a fundo, saber dos seus medos, das suas inseguranças, do seu coração. Criam uma imagem tua e acreditam que vc é aquilo. E muitas vezes a culpa é nossa que deixamos transparecer o que devíamos guardar, no meu caso, muitas vezes, mostro o que eu não sou, um lado ruim, uma forma de me proteger e que pessoas usam para confrontar com quem eu realmente sou. A parte falsa se torna verdadeira enquanto meu lado bom se parece apenas com fingimentos.
Acho que serei verdadeiramente feliz, verdadeiramente livre no dia que realmente não me importar com o que os outros dizem ou pensam a meu respeito. Sinceramente, ainda não consegui.

O grande dia




Olha, eu quero te pedir pra parar com isso. Não dá mais, não está certo, desse jeito você vai acabar muito machucada. Não quero que você fique ferida ou que as cicatrizes fiquem latejando feito loucas. Você tem que superar, tem que seguir em frente, tem que deixar certas crenças lá atrás, no passado.

Nós sabemos que expectativas demais não fazem bem a ninguém. Muito menos a você, que é tão sensível. Pensei que você tivesse amadurecido um pouco, virado mais mulher, mais adulta, mais firme. Mas não. Você continua aquela criança que gosta de ganhar, que não aceita cara feia, que se magoa com um tom de voz mais elevado, que acha que qualquer coisa é motivo de tristeza. Você continua aquela adolescente com um quê de melancolia no olhar, que sente vontade de bater portas e gritar palavrões quando é contrariada. 

Está mais do que na hora de você crescer e encarar a vida de frente. Ninguém vai te ajudar, ninguém é seu porto seguro, sua salvação. Ninguém é seu amigo de verdade. É isso mesmo, as pessoas são egoístas e pensam nelas mesmas. Pensar só nos outros não vai te levar a nada, só vai te trazer mais frustração e sofrimento. Para com isso, por favor, para com isso. Viva a sua vida, deixa a vida do outro, deixa que ele resolve o problema dele, ela resolve o problema dela. Todo mundo é bem grandinho e se não for a vida ensina. Por favor, se preocupe com você, com a sua vida, com seus sonhos que foram assassinados, com seus planos que foram cortados com tesoura e não podem mais ser remendados e colados com cola em bastão. Por favor, deixa os outros pra lá, você não vai salvar ninguém. É sério, não vai. 

O mundo lá fora é duro. É cada um por si, é selva, é luta, é intriga. Pega teu escudo e abre a porta, vai pra guerra, vai pra vida, não olha pra trás. Guarda as lembranças em algum cantinho da memória e do coração, cuida bem deles e vai. Para com isso, não fica querendo voltar, resolver as coisas, o que tem que ser será. É isso que dizem e você tem que acreditar em tudo isso. Para, para, chega. Muita gente pode rir junto, contar piada, chorar junto, até mesmo impedir algumas lágrimas, mas ninguém vai te conhecer por inteiro. Ninguém. 

As pessoas estão preocupadas demais com suas próprias vidas. Se dizem "amigas", mas não são amigas, a gente sabe bem disso. São conhecidas, parcerias de vodka, companhias de cinema, confidentes. Mas não seriam capazes de imensos sacrifícios por você. Quer saber? Quem faz sacrifício é a sua família - e olhe lá. Quem se sacrifica mesmo é sua mãe, seu pai - e olhe lá. Tem muita mãe e muito pai que não se importam com nada. Você está sozinha, entenda. Sozinha. Não existe amigo, conhecido, homem, mulher, nada que vai te salvar. Nada te salva do grande dia. O grande dia em que você resolve passar a sua vida a limpo e entender quem você é.

Clarissa Corrêa


sexta-feira, 27 de julho de 2012

Dois corações, frente a frente: Um batendo descompassado e o outro, parado, gelado. Triste né?!


quinta-feira, 24 de maio de 2012

Tudo passa, tudo passou!

Acho que é hora de escrever sobre o que vou escrever.

Hoje me sinto mais madura, mais contente, mais confiante, mais feliz mesmo! 
Passei por um turbilhão de coisas internas, sentimentos bons e ruins ao mesmo tempo, vivi numa montanha russa por mais de um ano, em frequentes e alucinantes subidas e descidas. Agora as coisas entram no eixo novamente, me sinto mais serena de novo, com a cabeça e o coração em harmonia, como sempre fui. 
A coisa mais triste que me aconteceu, o acontecimento que mais me afetou na vida foi a perda de um amor, foi ver o chão se abrindo na minha frente e levando junto a única pessoa em quem eu podia me amarrar, me segurar. Vi meu porto seguro descer junto e por vontade própria, vi que o porto nem era assim tão seguro. Vi todo o "amor" que recebi na vida escorrer pelos dedos e um misto de orgulho e medo me desesperando com a situação. Achei que havia perdido tudo, pedi, clamei, quis descer junto pelo "buraco", quis morrer, quis o fim de todo aquele sofrimento, o fim da minha vida, o fim do mundo. Tive medo do futuro, duvidei de Deus, OMG, como me arrependo disso!
Eu nunca recebi amor e carinho palpável de ninguém na vida, ele tinha me ensinado a amar, ele me dava carinho, colo, atenção, cuidava de mim. Eu nunca tive isso em casa, nunca ninguém me colocou no colo e fez carinho na minha cabeça, me abraçou e beijou todos os dias.. Nunca ninguém disse que me amava com tanta frequência... Nunca ninguém se preocupou ou demonstrou isso pra mim... Foi dificil perder tudo isso, eu achava que terminando o relacionamento seria td bem, que não me faria falta, mas eu não tinha idéia de quanto eu me tornei dependente emocionalmente de alguém. Eu perdi o meu mundo, perdi alguém que por mais que tenha mudado com os anos, por mais que tenha mentido pra mim, por mais que tenha me traido, por mais que tenha me sacaneado, me dava muito carinho. Foi mais dificil ainda conciliar a perda com o "agora ele dá carinho pra outra pessoa", era como se eu fosse a dona daquilo. Foi um ano dificil, me senti o pior dos seres humanos, apesar de me sentir na maioria das vezes vítima, me sentia vilã também, culpada por tudo o que estava acontecendo. Não sei explicar ainda pq sofri tanto, sei que doía demais, que sangrava por dentro, dava medo, insegurança, revolta, tudo ao mesmo tempo. Me senti fragilizada e sem ninguém pra dividir nada, nunca contei pra ninguém e nunca deixei que percebessem o quanto eu sofria, dizia sempre que estava bem, que não sentia mais nada por ele, que não estava nem ai, mas segundos depois, entrava em algum banheiro e lavava o rosto com lágrimas. Foram choques emocionais que refletiram fisicamente, dor sentimental que eram sentidas no corpo. Estava completamente vulnerável, sem chão, decepcionada, me sentido esmagada, foi ai que decidi que não compensava, que não era legal ser a certinha, que eu tinha me fodid... sem merecer, e ai decidi fazer coisas erradas. Bebi, paguei micos, me vulgarizei em algum momento, sai com pessoas com quem jamais deveria ter saído, me aproveitei de um momento em que as pessoas se aproveitavam do meu momento também. Menti pra ele pra bancar a desencanada, me fiz de vítima pra tentar sensibilizar aquele coração que já não sentia mais nada por mim além de pena. Me iludi novamente com ele, me humilhei, aceitei, perdoei. Foram incontáveis doses de wisky, levando em consideração que eu nunca havia bebido wisky. Fiz muitas coisas que nunca havia feito, tipo ficar totalmente bêbada numa balada, aceitar sair com pessoas que tinham compromisso, me humilhar pra ele, chorar na frente das pessoas, faltar no trabalho, chegar mais atrasada que o normal, só não usei drogas pq graças à Deus, não encontrei tão facilmente nos piores momentos e, meus "amigos" que usam estavam mais distantes, penso que meu anjo bom não permitiu que coisas ruins (mais ruins) se aproximassem de mim... Sai um pouco da linha na tentativa de esquecer tudo, de ser mais legal, de "viver", foi uma revolta necessária. Seria hipocrisia dizer que não curti tudo isso, curti sim, eu me divertia e conseguia esquecê-lo enquanto bebia muito por exemplo, e ficava bem fácil pra algum engraçadinho conseguir me dar um beijo, mas não era eu, eu tentava ser outra pessoa, tentava sentir um prazer que não era meu, tinha atitudes que pra todo mundo parecia legal, divertido, mas por dentro eu sofria, não tinha nenhum prazer, era uma espécie de anestesia pra minha dor que funcionava. Não sentir dor é diferente de sentir prazer. 
Trago comigo hoje alguns arrependimentos desse ano conturbado, são poucos. Mas pela primeira vez segui meu coração, baixei a guarda, joguei o orgulho pro escanteio e tentei manter  um amor, lutei do meu jeito torto, cheio de orgulho e convicções pra ter do meu lado o que eu achava que valia a pena ter, o que eu achava ser dona. Na verdade eu acreditava de verdade quando ele falava em amor único e eterno, acreditava que eu teria apenas um homem na minha vida, nunca quis ter vários, nunca gostei de pegação. Achava que estava lutando por amor, mas estava me deixando de lado.
Sempre achei que homem não presta, acho que cresci com essa idéia na cabeça, mas acreditava em amor, acreditava mais ainda no amor dele. Sou o tipo de pessoa que acha que amor, carinho, beijo, toque físico, a gente dá pra quem a gente gosta e não dá pra dizer que se gosta de alguém que vc acabou de conhecer numa balada!
Bom, demorou até eu conseguir esquecer a dor, foi 1 ano e 3 meses, dormindo e acordando com ele na cabeça, sonhando, inventando, imaginando, fantasiando, não houve um dia em que eu não pensasse nele, ainda não há, mas agora com menos frequencia e menos dor, com outra visão, outra sensação. Talvez não seja ainda amor o que eu senti por ele, talvez eu apenas gostasse do que ele me proporcionava (carinho, atenção...) hoje consigo ver dessa forma. Tudo foi válido, aprendi muito, amadureci mais ainda, tenho outra visão das coisas, do amor, de um relacionamento em si, de homens e, por incrível que pareça, deixou de ser tão negativa. Assumo meus 50% de culpa em tudo o que aconteceu, mas agi da forma e com a maturidade que eu tinha na época, hoje seria completamente diferente, é completamente diferente. Tento ser uma pessoa melhor a cada dia, tento ainda ser um pouco do que eu era, mas infelizmente ficou uma imagem forte da outra que viveu este último ano. Hoje sei que homem também precisa de carinho e atenção, que se eu quero ser amada, eu também tenho que dar amor, sei que, se eu quero carinho, também tenho que me dispor a ser carinhosa. Sei que tudo tem início, meio e fim. Sei que amor eterno, só de mãe, sei que tenho que valorizar quem realmente está comigo, que é minha família, que pode acontecer o que acontecer, ela nunca vai me abandonar, hoje sei que apesar de ela não ter me dado todo o carinho, atenção, amizade e toques que eu sempre precisei, ela me dá amor, do jeito que ela aprendeu a dar, mas sei que dá, sei que ela tem orgulho da filha que tem, não trocamos carinho e palavras de afeto, mas a gente sente o amor verdadeiro. É isso que eu tenho que valorizar, é por isso que eu tenho que ser quem eu sou e continuar acreditando que a melhor saída é ser uma pessoa melhor. Quanto à relacionamentos, resolvi me assumir, assumir meus medos, minhas falhas, minhas dificuldades. Sei que os contos de fadas e filmes, são só ficção. Não preciso fingir que sou hiper descolada se eu não sou. A última pessoa com quem dormi foi ele, há seis meses, nesse tempo ele já está até morando com outra pessoa, o que me doeu demais e tive que engolir a seco. Não, não estou esperando por ele, mas valorizo meu corpo, minha alma. Minha intimidade é para poucos, sei que um dia vou encontrar quem vai me fazer sentir o amor de verdade, sei que meu "príncipe" vai chegar e vou colocar em prática tudo o que aprendi com essa lição que a vida me deu e sei que vou aprender muito com ele também. Apesar das mudanças, do amadurecimento, ainda sou aquela menina tímida, travada, cheia de receios, de vergonhas, um tanto ingênua que continua acreditando no amor, em príncipes, não como nos filmes, mas um amor do mundo real, sem ilusões, sem eternidade e sem o "felizes para sempre". Ainda acredito que os maiores encontros na vida tenham sido traçados antes mesmo de virmos ao mundo, talvez o meu encontro já tenha acontecido, talvez não. Hoje resolvi me dar mais oportunidades, vou tentar aceitar as pessoas como elas são, vou dar chances a mim mesma e a quem quer me fazer feliz, é por isso que ontem dei um passo, aceitei um pedido e vou viver o que tenho pra viver com essa outra pessoa que tem se desdobrado há quase um ano pra ter uma chance comigo, vou viver o que tenho pra viver, deixar o medo um pouco de lado e aceitar o que a vida me oferece, e ela é tão generosa comigo. Quanto a ele, bom, agora posso dizer que quero que ele seja feliz, só não quero saber da felicidade, não quero vê-lo ainda, quero apenas que cada um siga seu rumo, se for ele o meu príncipe, se for com ele o meu encontro, a vida tratará de nos unir de novo, não espero por isso, mas hoje sei que o mundo dá voltas e tudo, tudo pode acontecer! É isso, tô feliz, feliz comigo mesma já faz uns dias, feliz com minhas conquistas, com meu amadurecimento, com as pessoas que tenho a minha volta. A maior lição disso tudo foi que TUDO, ABSOLUTAMENTE TUDO, PASSA!!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Pare o mundo, eu quero descer!

E casou-se... Engraçado isso, o cara te falar que vc é a mulher da vida dele, que vai te amar pra sempre, que ele só se casará um dia se for com vc, que vc é tudo na vida dele, um presente de Deus, fazer juras e mais juras de amor, contar mentiras simultaneamente etc, etc.. Namorar vc por anos, depois te trair, te humilhar e após uns 3 meses de namoro, ir morar junto com outra pessoa....
Se todo mundo acha isso normal, natural, eu realmente não faço parte desse mundo.

GRITO: "Pare o mundo que eu quero descer!"

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Um passado tão, tão distante

E ai bati de frente, assim, cara a cara. Tipo cena de novela ou obras do acaso. Foi engraçado, senti meu coração bater mais forte, sorri (por dentro) e segui. Sorri de novo e pensei: Que delícia lembrar de um passado tão distante, tão bom e me sentir feliz por ter vivido aquilo. Sentir o coração bater forte por segundos e se acalmar em seguida com a certeza de que passou e não dói. Acho que todos os "ontem's" deviam ser assim, passado, como um vento que bate no rosto, te faz sorrir e seguir, porque é pra frente que se anda!