quinta-feira, 28 de abril de 2011

Meu destino

Por que eu ainda me sinto assim, por queeeeeeê????
Parece o fim do mundo pra mim, faço um esforço danado pra olhar em frente e enxergar um novo caminho, um novo rumo, mas não consigo. Dói demais. Não vejo horizontes, caminhos pra seguir, olho pra estrada e só consigo enxergar as placas "RETORNO", não vejo: "FELICIDADE" há tantos quilômetros de tempo. Olho de novo e não vejo uma parada pra pensar, só retorno, retorno, retorno. Que droga de retorno é esse que vai me levar de volta pra casa onde ficaram todas as minhas frustrações, minha luta sem causa, meu amor não correspondido, minhas lembranças do que nem aconteceu. Por que quero tanto retornar pra viver do mesmo jeito? Por que não enxergo caminhos a seguir, nem atinjo a velocidade máxima? Ando em marcha lenta deixando a vida me levar, assim, sem o menor esforço pra nada, nem mesmo pra retornar. O que vai acontecer eu não sei, onde vou chegar eu também eu não sei, afinal só tenho duas opções, ou retorno pra casa, aquela casa vazia e ao mesmo tempo cheia de lembranças ruins, onde ninguém me espera, ou sigo em frente, mesmo que a estrada não indique o caminho a seguir e nem onde vou chegar.
Enquanto eu conseguir resistir, opto por continuar, vou passar por todos os obstáculos que houver na estrada, posso me perder se houver atalhos, mas um dia chegarei a meu destino, ah se chego, mesmo que eu tenha que dar a volta ao mundo e chegar de novo em meu ponto de partida, ainda assim valerá a pena e eu terei aprendido muita coisa nessa viagem e saberei onde é meu lugar.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

DOENDO muito!!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Podia ser mais fácil

Seria tão fácil se a gente conseguisse manter a mente sempre com pensamentos posivitos e seguir a linha tô nem ai pra nada. Mas a vida não é assim e a gente não é assim. A gente continua a sofrer com as coisas mais idiotas, com os motivos que desmerecem nosso sofrimento.
Podia ser tudo beeeem mais fácil. Eu sei que talvez a vida não tivesse tanta graça se as coisas fossem assim tão fáceis. Estou tendo um exemplo disso. Não fossem os últimos acontecimentos, minha vida estaria ainda morna, nem lá, nem cá. Foi preciso essa dificuldade pra sacudir tudo. E essa poeira toda que está levantada envolve de tudo, altíssimos momentos de felicidade, curtição, alegrias... mas extremos ponto de tristeza profunda de dor. Ainda não consigo equilibrar as forças para agirem de um lado só, ou pelo menos pra pesarem um pouco mais só para o lado bom. Tá tudo bagunçado aqui. E agora, nesse exato momento, tá doendo muito. Agora dói demais olhar pra frente. O medo de cometer o mesmo erro. O medo de deixar passar. O medo de não tentar e me arrepender. O medo de encarar as pessoas. O medo de nunca mais ser feliz de verdade.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Eu permiti!

Ahhhh eu permiti!!!
É, me permiti ser feliz, me permiti sair do círculo das certezas, me permiti fazer a MINHA VONTADE!
Me despi de toda essa palhaçada do que é certo ou errado, isso não importa. Quer dizer, importa sim, mas não merece seu tempo e o preço não precisa ser a sua felicidade. Ando mais leve, sem neuras, sem pensar muito antes de fazer. Se deu vontade, vou lá e faço, pronto. Perdi tanto tempo e tantas coisas por causa disso. Agora tô assim. Claro que o peito ainda aperta, a saudade machuca e as lembranças doem... mas, por mais que seja assim, não quero reconciliação definitiva, quero deixar assim, fluindo, livre. Não, não é seguro e quando não é seguro dá medo de perder, maaas, já perdi uma vez, posso perder de novo, mesmo que eu amarre entre meus dedos.
Falta de amor próprio ou excesso de amor pelo outro? Não sei. Prefiro responder que me permiti ser feliz, fazer minha vontade, só.
Arrependimento? Nem um pouco. Foi maravilhoso, com sabor de quero mais.
Matei saudades, morri de amor. Carreguei a pilha pra me conter dentro do dia de ontem. Queria dizer o quanto te amo, mas achei melhor calar. Você já sabe.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Sonhando

Meu telefone toca às 2:00 h da manhã. Acordo meio atordoada e olho antes de antender. Vc? Penso antes de apertar o "send". Penso e, resolvo atender.
-Oi?
-Oi. Liguei pra dizer que tô morrendo de vontade de ver você, pra dizer que eu sou o cara mais idiota do mundo por ter pedido a única mulher que poderia me fazer feliz, liguei pra dizer que nunca deixei de te amar, nem por um segundo e que é você que eu quero pro resto da vida.
-Tá bom, já ouvi.
- Linda, me perdoa, por favor, eu fui um idiota. não sei viver sem vc. Estou perto da sua casa, posso ir ai te ver?
- Eu estava dormindo...
-Por favor, deixa? ...
-Ok, venha...
( o coração dispara, perco o sono, me levando e fico esperando, gosto e sei que ele tb gosta de mim quando acordo, ao natural). Alguns minutos depois, escuto o barulho do seu carro. Desco as escadas me fazendo de difícil, sem demonstrar ansiedade nenhuma. Finjo naturalidade embora o coração esteja quase saindo pela boca. Ele implora, pede perdão, diz que me ama, que faz o que for preciso pra provar que me ama, que tá arrependido, quer recomeçar, diz que mudou, que cresceu como pessoa, que não vai conseguir viver sem mim. Então ele me abraça bem forte, diz que estou linda e lhe dou um sorriso, frio, mas sorrio. Entramos no carro e ficamos ali, abraçados, como se o tempo tivesse parado pra nós. Nem mais uma palavra, beijamos e tentamos nos despedir, é dificil, como sempre foi, mas agora eu não sou mais a mesma e aprendi a não ceder sempre.
-Vai, digo. Nos vemos em outro dia.
-Te amo.
-Eu também te amo.
Volta e dá mais um beijo, retribuo.
-Tchau
-Tchau... Ey, te amo.
-Tchau.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Que eu não perca a esperança de um dia acreditar nas pessoas de novo e acreditar em mim.
Cadê seu coração?? CADÊ??? Por que me enganou assim por tanto tempo, POR QUE??
Por que disse todas aquelas palavras, todas aquelas coisas e agora coloca outra coisa em meu espaço??? POR QUE?? Por que dizia que era pra sempre, que era único, se na verdade não é, nunca foi, POR QUE?
QUERO SUMIR!!! DEUS, ME OUVE!!!

Dói

Porque eu já nem sei mais o que e quem eu sou.
Há momentos em que quero viver tudo de mais lindo, mas há outros que não vejo o menor sentido mais na vida. Procuro, tento me olhar no espelho e acreditar que tudo vai passar, que vou encontrar o que tanto busco, mas tá difícil. Minto para as pessoas, digo que estou ótima, que estou curtindo a vida. Mentira. Claro que saio, extrapolo. Por fora. Por dentro, dói demais. Eu nunca soube na verdade o que queria da vida, do meu relacionamento, e continuo sem saber. Vim à este mundo pra que? Não me encontro em nada, não sei nem mesmo o que buscar. A pessoa que me fazia me sentir especial foi a que mais me magoou, foi quem me causou essa desilusão. E agora? Eu não sei pra onde ir, sem paciência para os que estão mais próximos e sem coragem pra dizer o motivo. Então, apenas sou julgada. E isso dói, dói muito. Até quando vou ter que carregar essa dor, até quando?

terça-feira, 12 de abril de 2011

Medo

E se essa dor nunca passar?? E se sempre doer quando eu lembrar de vc, o que vou fazer? A cabeça tá confusa, pra cada pessoa que digo o ocorrido, as opiniões se diversificam, me atormentam. Eu sei que o importante sou eu, a minhas idéias, mas quais idéias, as de antes ou as de agora?
Me sinto incompreendida por todos, é como se ninguém conhecesse o que sinto aqui, é como se eu fosse a  única no mundo a me sentir assim. Era (é) um amor inexplicável, uma ternura tão grande, um carinho imenso. Nunca senti tanto afeto por ninguém mais na vida. É mais que esse amor que todos dizem sentir, que acaba com um novo, que acaba com uma traição. Acho que é amor de verdade, de querer bem, de querer a pessoa sempre perto, custe o que custar, de querer vê-la feliz, de olhar pra ela sorrindo quando está do seu lado e sorrir também e ficar feliz também, só de vê-la feliz. É aquele amor que vc quer colocar a pessoa dentro de uma caixinha e guardar pra ninguém tocar, pra nada de mal lhe acontecer. É aquele amor egoísta que tudo pede, que quer exclusividade. E agora, o que faço com tanto amor? Não consigo dar pra ninguém, não consigo me achar, cada hora acho que sou uma coisa, de um jeito. Cada hora as ideias mudam de lugar, as convicções, um turbilhão de pensamentos. Tô com medo, muito medo.

Pra matar a saudade

Toca a campainha. Vou ver quem é... Estou em casa sozinha, penso que possa ser qualquer pessoa, menos você. Há muito tempo não consigo ficar sozinha em casa. Supresa!! É vc! E vc diz, - joga a chave ai... Pronto. O coração acelera, eu tava pronta pra dormir. Sem pestanejar, atendo seu pedido. Vc sobe e diz que veio pq tava com saudade e queria me ver de novo. Eu não quero conversa, quero vc, digo. Então te abraço, te beijo como nunca beijei antes, me dispo pra vc ver que o meu corpo continua do jeito que vc adorava, do jeito que te excitava. Então, aqui na sala, fazemos amor como vc sempre quis e eu nunca fiz, com entrega. Então vc vem e deita na minha cama como nos velhos tempos, encaixa seu corpo no meu e assim dormimos até a manhã seguinte, sem precisar dizer uma palavra. Vc me deixa como de costume no meu trabalho e segue sua vida e eu, a minha. Era só pra matar a saudade mesmo, era só pra vc lembrar do que vc perdeu.


Mas isso era só pra ontem. Seu tempo acabou.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

No avião

Todos me diziam, vai que vc conhece um gringo no avião, que se apaixone por vc e vc por ele, igual a fulana que casou com o italiano ... Eu até que gostaria que tivesse acontecido isso, mas não criei expectativas... E assim, entrei pela primeira vez sozinha, no avião. Comprei as passagens ida e volta antecipadas e claro, escolhi janelinha. O destino: Salvador, ou melhor, Carnaval, ou quem sabe, Fui-ali-ser-um-pouco-feliz-e-volto-em-uma-semana.
Que chato fazer o checkin, entrar no saguão, no ônibus e no avião, ao lado de um monte de gente e se sentindo mais sozinha que nunca. Minha poltrona não tinha fone de ouvido. E nem deu tempo de sentar e imaginar que um gatão lindo pudesse sentar ali e concretizar as profecias. Um casal antipático já sentou do meu lado. Eu na janela, do meu lado ela e por úlltimo ele. Ela nem olhou na minha cara, antipatica total, tb, pouco me lixei, aproveitei o tempo pra pensar nas coisas que me tinham acontecido. Desci sozinha em Salvador, com aquele frio na barriga e pensando, o que eu estou fazendo aqui? Minha amiga lá, me esperando... partimos no carro do seu namorado que eu acabei de conhecer. ... (os três pontinhos significa o tempo que passei por lá, que vou falar em outro post) ... Vôo de volta marcado para 4:00 da manhã. Lá vou eu, novamente sozinha, pego o táxi às 2:30 h da manhã (não dormi), cabeça looonge, já sentindo algumas mudanças. Espero o horário do meu vôo. Dou uma volta no aeroporto e não vi ninguém com uma cara amigável pra eu tentar passar o tempo conversando. Sentei na sala de embarque, sozinha, mais uma vez e olhando aquelas pessoas juntas conversando, grupo de amigos, casais, pessoas com mais idade e apenas uma moça tb sozinha, mas fechada. Eu me fechei tb. Entramos no avião por volta de 3:40 h ou seja, bem antes do hórário marcado. Procurei meu lugarzinho ao lado da janela e sentei. Aproveitei pra tentar dormir. Na poltrona do corredor estava um senhorzinho dormindo e o lugar do meio estava vago. Já estava quase na hora do vôo e o lugar continuava vago, e eu  pensei que assim fosse, não fiz o que costumo fazer que é imaginar quem poderia sentar ali, relaxei...e cochilei...e acordei!! Um rapaz, uii, lindo, uii de novo, gente o que era aquilo, tirando a mochila das costas e colocando no bagageiro, pensei, será que ele vai sentar aqui?? Sentou!! Oh gosh! E me abriu o sorriso mais lindo que já vi assim tão de perto. Já sentou e começou a falar, acho que sei mais da vida dele que da vida do meu ex (risos). Conversamos muito enquanto nosso vizinho de poltrona dormia.. Falamos sobre idade, sobre o carnaval, tudo... a cidade dele, a profissão... O nosso vizinho de traz insistia em manter a luz acesa para ler, luzinha essa que clareava a gente, conversavamos enquanto eu só pensava, que homem lindo, que braço lindo, que simpatia, que educação...E pensava tb, nem vai me dar bola né... mas era tanta simpatia que eu nem me fiz de dificil desta vez. Depois de muito tempo (ufa!) o infeliz do vizinho de trás apaga a bendita luzinha e, justo nessa hora o avião dá aquela balançada forte e eu já começo a pensar que estou ali morrendo, sozinha, sem ter tido a chance de dar sequer um beijinho naquela coisa mais linda... (HAHAH Mentira, só pensei na morte mesmo). Sou medrosa, e olhei p ele e disse, pensei que fossemos morrer agora. Ele respondeu, tá com medo? Pega na minha mão ( fogos de artificio, por favor!). Não, eu não peguei na mão dele, sorri meio tímida e só. Aquele escurinho, aquele sorriso, aquela noite, aquele avião... (Aaaahhh). Eu percebia o interesse dele, mas tinha duvida, então de repente ele me pergunta se eu conheço o beijo no sorriso (uhulllllll adoooooro). Pronto. Claro que eu não conheço o beijo no sorriso (namorei com o mesmo cara por anos e nem me lembrava o que era beijo), disse que não. Deixa eu te mostrar então, disse ele. (Dá pra imaginar como é um beijo no sorriso? Cara, é muito, muito... legal =0). De repente.... foi beijo no sorriso, beijo de cachorrinho e beijo de não sei o que mais e, quando vi já estavámos interagindo com o resto do corpo se é que me entende. Eu não conseguia (e nem queria) controlar aquelas mãos, aquele braço, aquela boca. Foi um deus-nos-acuda dentro daquele avião... depois de tanto beijo, de tanto rala e rola (siiiiim, dá pra se divertir naquela poltrona!), enfim, eu só pensava ( de novo) "o que que eu estou fazendo?"... e no mesmo instante, me vi fazendo carinho nos cabelos dele deitado no meu colo, tratando com carinho um estranho (eu, que mal conseguia beijar um cara na balada, meu ex que o diga como foi dificil ganhar meu primeiro carinho). Enfim, ele foi tão carinhoso, lindo, gostoso. Falou muitas coisas, entre elas, disse que viria a SP, ficar em um hotel, trancado comigo um final de semana inteiro, fantasiava as situações, fantasiava mesmo no aeroporto, tinha gente me esperando eu morrendo de vergonha, travei. Disse que não toparia mais nada. E ele fantasiava, dizia coisas ao meu ouvido (uuuiii). E acabou minha aventura, o tempo começou a voar mais rápido que a velocidade do avião. Descemos, de mãos dadas (que vergonha, entrei sozinha no avião e sai de lá como se namorasse o cara há décadas), cheio de chamego, querendo beijo, não me largava, mas de novo a vergonha me deixou fria, eu travei (de novo). Parecia que todo mundo havia visto o que aconteceu lá dentro. Trocamos telefone, ele nunca ligou e eu também não. Foi muito gostoso, mas eu não imaginei nem por um segundo que pudesse ser algo a mais do que aquilo que aconteceu lá. Nunca me senti tão satisfeita e tão segura do que queria. Ficou uma lembrança gostosa de um carnaval e de uma "Maaah" que eu nunca deixei despertar.

Brincando de ser feliz...

Então será somente uma fase?? E aquela inocência, "pureza" de antes, onde foi parar?? Será que ela retorna? Tenho medo de tê-la perdido pra sempre. O que eu era, os meus principios, no que eu acreditava? Onde foi parar tudo isso?? Tenho feito coisas que não aprovo. Extravazo, bebo excessivamente, baforo alguns cigarros, entre outras atitudes que não são coerentes com o meu antigo jeito de ser. Ai penso, é só uma fase, mas será que é mesmo só uma fase? E se eu me perder nessa fase e nunca mais me achar?? Brecar? Deveria, mas iai, o que faço da vida? Como esquecer a loucura que está a minha vida amorosa sendo toda certinha, ficando em casa me martirizando com a cabeça cheia de bobagens e lamentando a outra em meu lugar em tão pouco tempo? Espero que essa fase passe, pq sinceramente não gosto de ser assim, (ou gosto) acho que a pessoa que procuro tb não vai gostar...
Uma loucura... um excesso e ao mesmo tempo uma carência de amor próprio.
 Então, é mais legal fingir que não tá nem ai, que não sente nada, que amadureci, brincar de ser feliz...

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Remar, Re-Amar

Olha, eu sei que o barco tá furado e sei que você também sabe, mas queria te dizer pra não parar de remar, porque te ver remando me dá vontade de não querer parar também.Tá me entendendo? Eu sei que sim. Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou. Faz tempo que quero ingressar nessa viagem, mas pra isso preciso saber se você vai também. Porque sozinha, não vou. Não tem como remar sozinha, eu ficaria girando em torno de mim mesma. Mas olha, eu só entro nesse barco se você prometer remar também! Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia. Mas você tem que prometer que vai remar também, com vontade! Eu começo a ler sobre política, futebol, ficção científica. Aprendo a pescar, se precisar. Mas você tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena.


Remar.

Re-amar.

Amar.



Caio Fernando Abreu
 
PS. Tô impressionada com os textos desse cara, todos eles se encaixam dentro de mim. É como se os meus sentimentos fossesm traduzidos com essas belas e bem colocadas palavras.

Bola pra frente.

Bola pra frente! É assim que pretendo levar a vida agora, tocando a bola pra frente.
Fui novamente decepcionada. Desde o início deste ano, a vida não anda nada boa. Maaaas, o que não nos mata, nos fortalece, não é assim que dizem por ai? Passei pelas coisas que mais temia na vida e olha só que incrível, tô vivinha da silva!! Então, só posso estar mais forte agora. Mais forte pra tudo.
A perda é realmente lastimável, um misto de arrependimentos, alívio, dor e ao mesmo tempo tranquilidade.
Questiono ainda sobre o tal amor, eu achava que era realmente amada, talvez fosse, mas se fosse, será que estaríamos passando por tudo isso agora? Paro e penso também que nenhum amor resiste aos nossos tantos altos e baixos. Mas e se não fosse amor, o que levaria uma pessoa a ficar ao lado de outra, sofrendo por tanto tempo?
Tenho vontade de ir ao seu encontro e pedir pra que não me deixe, pra que largue tudo e venha ser feliz ao meu lado, pq só eu posso te fazer feliz e só vc pode me fazer feliz também, mas páro pra refletir e acho que não tenho o direito de fazer isso com as nossas vidas. Foi o destino que nos separou pq ele achou que assim seria melhor, melhor pra nós, ou só pra vc, ou quem sabe algum dia pra mim também. Desisti pq não tenhomais certeza do seu amor, não tenho mais certeza se vc seria capaz de vir a meu encontro...Então deixo. Deixo que a correnteza leve meu barquinho há algum lugar onde haja algum horizonte e um belo porto, bem seguro. Acho que Deus quis assim, pedi o melhor à Ele e só resta agora, confiar.
Eu não queria te perder, esse era o meu maior medo, mas as suas palavras não eram coerentes com suas atitudes, então criamos essa bola de neve que chamávamos de relacionamento. Tô surpreendida e decepcionada com a rapidez com que vc tocou sua bola, com tanto amor no coração (que dizia ter), abrir um espaço assim pra outra pessoa entrar em tão pouco tempo. Mas são coisas que eu jamais entenderei, coisas que jamais poderão ser explicadas.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Falando de nós.

Eu era a garota timida, modéstia à parte, muito paquerada naquele ambiente (td bem que lá não tinha mta gente bonita, mas tenho minhas qualidades). Fui notada por você. Não me interessei a principio. Gostava de dançar, saia todos os finais de semana, não bebia, não amava, não fazia amor. Aceitei seu convite para o cinema mesmo sem o menor interesse (amoroso) por vc. Aceitei pq queria companhia, queria conhecer. Com o tempo, fui gostando do seu jeito de me tratar, da forma como me dava atenção, das palavras bonitas que me dizia. Mas começei a destestar como mentia pra mim. Sim, mentia sobre sua familia, sua casa, sua condição de vida. Pronto. Me apaixonei por alguém que não existia, não existiu e nunca vai existir. Mas me contentei com a carcaça do homem dos meus sonhos. As mentiras foram crescendo junto com o amor, com a dedicação que ele tinha por mim. O amor era grande, mas as mentiras eram maiores. Doença? Prefiro crer que sim. O tempo foi passando, declarações de amor eterno, de única em sua vida e eu começando a amar a carcaça com tudo que havia nela, não mais o ilusório. Foi se tornando indispensável. Aos pouco fui deixando de sair aos finais de semana, deixando de dançar, começando a beber, a chorar mais, sorrir mais e a beber mais. Sofria com as mentiras, com as ligações não atendidas, com o celular desligado na noite de sexta ou sábado, com os trabalhos de madrugada, com as viagens à trabalho e com as desculpas esfarrapadas que muitas vezes eu precisei acreditar, me esforçava pra acreditar. Mas tinha momentos maravilhosos, eu era muito bem tratada. Mas não consegui aceitar as mentiras e fazia disso uma crise, um Deus-nos-acuda! Viajamos muito, dormimos em muitos moteis, nunca fomos maratonistas na cama, mas era legal, era gostoso poder virar de lado e encaixar os nosso corpos que pareciam ser feitos um para o outro (clichê, eu sei). Era irresponsavel, não sabia administrar seu dinheiro, meio moleque, crianção aos 36. No fundo eu sempre esperei ser surpreendida com as mentiras, sempre achei q ele não era homem de uma mulher só, mas isso era lá no fundo, tão fundo que eu não conseguia (ou não queria) enchergar. Mas ele era tão carinhoso, tão bom, me dava presentes, escrevia cartas, e-mails, ligaçoes diárias. Mas a mentira sempre me deixava com um pé atrás e talvez por isso eu não correspondesse à altura. Queriamos casar, mas ele não tinha responsabilidade suficiente pra isso, eu queria muito, estar cada vez mais ao seu lado, e sentia que ele também, mas eu queria fazer tudo certinho, ele não. O tempo foi passando e o carinho diminuido, a atenção, a vontade de ficar comigo também, e as mentiras aumentando. Eu sofrendo cada vez mais e bebendo cada vez mais. Já não tinha amigos pra desabafar nem amigos, nem coragem, meu relacionamento sempre foi muito invejado, aos outros olhos minha vida era perfeita, eu não tinha coragem de mostrar o contrário. E ele sempre exaltado por todos enquanto eu fazia o papel de fria, de durona e ele o coitado. Pois é, cansei dos rótulos e comecei a mostrar um pouco mais da realidade e as coisas foram se invertendo, com isso ele se afastando mais. Até que chegou o dia que mais uma mentira me abalou. Entre milhares de idas e vindas, entre tanto amor, tanto carinho, tanta demonstração, tanta mentira, fui traída. As doces palavras, os e-mails, as ligações já não eram mais exclusividade minha, era para muitas outras pessoas, ele sempre quis ser aceito, conquistar, enquanto eu sempre quis ser conquistada. Na cama já não estava tão legal, eu nunca compreendi as mentiras, sempre fui fiel, não tinha experiência em relacionamentos. Esses os motivos? Talvez. Não sei se foi a primeira traição, acredito que não, e ele mesmo disse isso e logo depois negou. Não sei. Sei que passei pelos piores momentos da minha vida. Sofri (sofro), chorei muito, bebi, quis morrer, fumei, quis matar, bebi, humilhei, quis vingança, bebi, odiei, amei mais ainda,bebi, viajei, fiquei com outros, menti, fiz loucuras, bebi e agora estou aqui, sofrendo levemente de uma saudade, de um arrependimento de não sei o que. Será que é possível compreender mentiras? Depois de tudo isso ainda esperei imploros de perdão, de arrependimentos, mas não vi arrependimento. Queria motivos pra voltar, pra perdoar, pra ser julgada, pra provar que amei, que sou amada, que sou capaz de perdoar, mas não tive nenhum motivo pra voltar. Perdoar, alguém já disse certa vez " diga-me quem vc mais perdoou e te direis quem vc mais amou" (algo assim). Agora apenas durmo e acordo pensando todos os dias, imaginando qual será o dia do seu arrependimento, quando virá pedir perdão de coração, quando vai perceber que não pode viver sem mim, e como será que vai ser quando esse dia chegar. Não largo o celular, espero o telefone de casa tocar, aguardo suas indiretas de rancor ( pq eu fiquei com outras pessoas depois do nosso termino) no facebook, olha no portão, as traseiras de todos os carros iguais ao seu com a lanterna quebrada. Esperando não sei o que. Quero saber se vc sofre ou apenas sorri, mesmo que meu palpite seja que vc está seguindo, sorrindo, feliz. ~Tirei muitas lições, aprendi muito e agora estou de braços abertos pra vida, para os bons momentos, acho que depois que passei por isso, pelo que eu mais temia, vejo que posso fazer tudo, não me imponho mais limites, aceito todos os convites agradáveis, todas as bebidas, todos os cigarros e todos os amores, enquanto o tempo passa, a vida acontece.
Apesar de tudo isso, não me arrependi de um dia sequer desses 6 anos que passamos juntos. Eu fui amada sim, muito amada.
Agora me resta esperar que o amor e a saudade que sinto desapareçam de vez aqui dentro. É o melhor.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Perguntas sem respostas

Queria entender essa indiferença toda... Será um novo amor? Será uma nova vida? Será que não era amor como achavamos? Será ignorância mesmo? São tantas perguntas que não sei a resposta e nunca saberei...
O que foi feito daquele amor? Daquelas promessas eternas?
Por que será que ainda existe o "eu posso e você não". Aliás, nem foi exatamente isso né. Que autodefesa excelente é essa? Pena que é injusta... Tô deixando o tempo passar, não para ter respostas a estas perguntas e sim para que elas sejam esquecidas, para que saiam do foco...
Me sentindo amordaçada por dentro, mas, que seja feita a vontade de DEUS.